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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Definição e Tratamento/ Afecções do Sistema Digestório

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Se esse sistema  não funcionar bem todos os outros órgãos também não funcionarão, podendo desenvolver algumas doenças.

O sistema digestório começa pela boca, onde todo o alimento é triturado, e é aqui que se inicia a digestão, que continua no estômago e termina no intestino delgado onde todos os nutrientes são absorvidos. Quando vai para o intestino grosso há só absorção de água, e o que não é aproveitado se transforma em urina e fezes. Para o sistema digestório funcionar bem pede-se que todos os órgãos funcionem iguais, quando isso não acontece algumas doenças aparecem como:Faringite, pancreatite, estomatite, hepatite,Cirrose, obstrução intestinal, Insuficiência Pancreática, Úlcera e Gastrite.Apendicite, Infecções intestinais, Diarreia, Câncer de colo intestina .

Algumas afecções do sistema digestório

Faringite
 A faringite é uma inflamação da faringe (área da garganta que está situada entre as amígdalas e a laringe). A doença pode tanto ser o primeiro sintoma de um simples resfriado quanto de um problema mais grave, como uma virose chamada mononucleose, muito comum em crianças.
A faringite pode ocorrer em infecções virais (resfriado comum, gripe e mononucleose infecciosa) e em infecções bacterianas (faringite estreptocócica) e por doenças sexualmente transmissíveis (blenorragia, gonorreia, etc).
Tratamento de faringite
Os analgésicos comuns, as pastilhas para a garganta ou o gargarejo com água morna e sal podem aliviar o desconforto da garganta, mas a aspirina não deve ser utilizada em crianças e adolescentes com menos de 18 anos devido ao risco da Síndrome de Reye. Os antibióticos não são úteis quando a infecção é viral, mas podem ser prescritos quando o médico suspeita fortemente que a infecção é de origem bacteriana. Caso contrário, nenhum antibiótico é administrado até os exames laboratoriais confirmarem um diagnóstico de faringite bacteriana. Quando os exames indicam que a faringite é causada por uma infecção estreptocócica (faringite estreptocócica), o médico prescreve a penicilina, normalmente sob a forma de comprimidos, para erradicar a infecção e prevenir complicações como a moléstia reumática (febre reumática). Os indivíduos alérgicos à penicilina devem utilizar a eritromicina ou um outro antibiótico. Pode ocorrer associada a uma sinusite e portanto ambas devem ser tratadas simultaneamente para ser eficaz. Assim como na sinusite, a congestão nasal e a dor de cabeça podem ser parcialmente aliviadas ao limpar o nariz com uma solução salina (água com uma pitada de sal), vendidos em diversos formatos.
 Refluxo Gastroesofágico
A doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) consiste no refluxo de conteúdo alimentar presente no estômago para o esôfago, normalmente com pH ácido, embora possa ser também de conteúdo biliar, neste caso chamado refluxo alcalino. O refluxo, que contém material ácido, atinge a faringe e até a boca, provocando, tal como na pirose, ardor, queimação, mal estar e em casos extremos a morte.
 Refluxo gastroesofágico é o retorno do conteúdo do estômago, como o suco gástrico (ácido) e alimentos, para o esôfago. Quando este refluxo se apresenta de forma intensa e em vários episódios durante o dia, ele é chamado de refluxo gastroesofágico patológico. A doença do refluxo gastroesofágico ocorre devido ao funcionamento precário dos mecanismos anti-refluxo.
O refluxo gastroesofágico apresenta uma grande incidência na população, corresponde a 75% das doenças do esôfago.
Tratamento Gastroesofágico
 Em geral, o tratamento é clínico, com medidas educativas associadas aos medicamentos. A vídeo-laparoscopia vem facilitando o método cirúrgico, aplicado a casos selecionados, com resultados muito bons.
Além de combater a obesidade, é importante evitar grandes volumes às refeições e de deitar nas primeiras duas horas seguintes. Algumas pessoas beneficiam-se de dormir numa cama elevada pelos pés da cabeceira, em 20 a 25 cm. Outras, não se adaptam à posição: incham os pés, doem as costas, etc. Há controvérsias sobre restrição de diversos alimentos, particularmente, cítricos, doces e gordurosos. Ajudam no controle dos sintomas, algumas medidas, como: evitar a bebida alcoólica, não deglutir líquidos muito quentes, ingerir um mínimo de líquidos durante ou logo após as refeições, evitar a ingestão de chá preto e café puro com estômago vazio.
Os medicamentos mais usados são os que diminuem o grau da acidez no estômago (os populares antiácidos) e aqueles que inibem a produção de ácido pelas células do estômago ("antiácidos sistêmicos"). Outros remédios de um grupo chamado de pró-cinéticos destinam-se a facilitar o esvaziamento do conteúdo estomacal para o intestino, minimizando a quantidade capaz de refluir para o esôfago.
 Cirrose Hepática
A cirrose é, na verdade, o resultado de diversas doenças crônicas do fígado, que levaram a destruição gradual das células com houve formação de cicatrizes.
É uma doença difusa do fígado,que leva a fibrose de todo o órgão(altera as funções das suas células e dos sistemas de canais sanguíneos e biliares). Então há uma redução do tamanho do órgão, suas bordas tornam-se irregulares, a textura torna-se grosseira com o aparecimento de micro ou macronodulos que podem ser áreas de fibrose acentuada,ou regeneração e que de acordo com o fator agressor(álcool ou vírus) podem evoluir para tumores malignos do órgão.
É o resultado de diversos processos, entre os quais, a morte de células do fígado e a produção de um tecido fibroso não funcionante. Isto prejudica toda a estrutura e o trabalho do fígado. É muito importante lembrar que esta doença é difusa, atingindo todo o fígado.
 Tratamento de  Cirrose Hepática

O único tratamento totalmente eficaz para portadores de cirrose hepática é o transplante de fígado, mas também pode haver melhoras se for suspenso o agente agressor que originou a cirrose, como o álcool ou o vírus da hepatite. Como o transplante está indicado apenas em situações em que o risco do procedimento é inferior ao risco esperado sem o procedimento, se não houver indicação de transplante deve-se manter acompanhamento médico periódico para a detecção precoce de complicações como desnutrição, ascite, varizes esôfago-gastricas, hepatocarcinoma, procedendo-se intervenção, se necessária.
Câncer de Estômago
É uma neoplasia maligna da mucosa do estômago, também conhecida como carcinoma gástrico. Esta doença constitui quase 95% dos tumores malignos deste órgão. Apesar de teoricamente qualquer tipo de célula poder dar origem a um cancro, outras células gástricas raramente são a origem de neoplasias malignas.
Câncer de estômago (gástrico) é a presença de tumor maligno no estômago. Os países com maiores índices de câncer de estômago são o Japão e o Chile. No Brasil, este tipo de câncer é o quarto mais frequente.
O câncer gástrico é mais frequente em homens do que em mulheres, e a sua incidência e mortalidade aumentam com a idade. Está relacionado ao baixo índice socioeconômico, refletindo fatores culturais, sociais e ocupacionais da doença.
Tratamento Câncer de Estômago
A ressecção (retirada) da parte do estômago afetada pelo câncer (parcial) ou de todo o estômago (total) é o tratamento de escolha para o câncer gástrico, e ainda é a única opção de cura para estes pacientes. Esta cirurgia é chamada de gastrectomia, e consiste da ressecção do tumor, com reconstrução imediata do trânsito intestinal, ligando o intestino à parte restante do estômago (gastrectomia parcial) ou ao esôfago (gastrectomia total). Durante esta cirurgia, todos gânglios linfáticos e os tumores em outros órgãos (fígado, pâncreas e intestino) também devem ser retirados, promovendo assim, a melhor chance de cura para estes pacientes.
Nos casos mais avançados, em que há metástase à distância, e onde as chances de cura são menores, acredito que a cirurgia ainda deva ser realizada. Nestes casos, o objetivo da cirurgia é melhorar a qualidade de vida dos pacientes, evitando que estes continuem a apresentar dor abdominal, sangramento e obstrução pelo tumor.

Doença de Crohn
É o conjunto das Doenças Inflamatórias Intestinais (DII) abrange a Doença de Crohn (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU). A Doença de Crohn caracteriza-se por inflamação crônica de uma ou mais partes do tubo digestivo, desde a boca, passando pelo esôfago, estômago, intestino delgado e grosso, até o reto e ânus. Na maioria dos casos de Doença de Crohn, no entanto, há inflamação do intestino delgado; o intestino grosso pode estar envolvido, junto ou separadamente. A doença leva o nome do médico que a descreveu em 1932.
Tratamento da Doença de Crohn
O tratamento da Doença de Crohn é individualizado de acordo com as manifestações da doença em cada paciente. Como não há cura, o objetivo do tratamento é o controle dos sintomas e das complicações. Não há restrições alimentares que sejam feitas para todos os casos. Indivíduos com doenças no intestino grosso podem ter benefícios com dieta rica em fibras (muitas verduras e frutas), enquanto que em indivíduos com obstrução intestinal pode ser indicada dieta sem fibras. Além de adequações na dieta, medicamentos específicos podem ser usados para o controle da diarréia com razoável sucesso.
Medicamentos específicos que agem principalmente no controle do sistema imune são usados no tratamento dos casos que não obtém melhora satisfatória apenas com dieta e antidiarréicos. São eles a sulfassalazina, mesalamina, corticóides, azatioprina, mercaptopurina e, mais recentemente, o infliximab. Pelo seu custo e efeitos colaterais, a decisão sobre o início do uso, a manutenção e a escolha do medicamento deve ser feita por médico com experiência no assunto, levando em conta aspectos individuais de cada paciente.
Situações que também requerem cirurgia são sangramentos graves, abscessos intra-abdominais e obstruções intestinais. Apesar de se tentar evitar ao máximo a cirurgia em pacientes com Doença de Crohn, mais da metade necessitarão de pelo menos uma ao longo da vida. Retiradas sucessivas de porções do intestino podem resultar em dificuldades na absorção de alimentos e em diarréia de difícil controle.
Diverticulite
Diverticulite é uma inflamação que acontece, na maioria das vezes, no final do intestino grosso, numa de suas porções conhecidas como cólon sigmóide, que se situa pouco antes do reto. Formações chamadas divertículos, alterações na forma de pequenos tubos ou bolsas que se desenvolvem de dentro pra fora do intestino. Estas saculações são o resultado da fraqueza de alguns locais da parede do intestino grosso, principalmente na musculatura desta parede.
Esta doença atinge 8% da população mundial, e aumenta progressivamente com a idade. Sabe-se que um terço das pessoas com mais de 60 anos apresentam divertículos intestinais. Em contrapartida, é menos freqüente em pessoas com idade inferior a 40 anos (2 a 5%).
Tratamento Diverticulite

A maioria dos casos de diverticulose tem suas queixas melhoradas com tratamento clínico. Dietas ricas em fibras e/ ou remédios que umedecem e aumentam o volume das fezes, diminuindo o esforço para evacuar, podem aliviar sintomas, prevenir novos divertículos e, principalmente, diminuir complicações como a diverticulite. Remédios anti-espasmódicos que diminuem as contrações excessivas do intestino, podem ser usados. O estresse emocional também tem sido relacionado com aumento dos espasmos do intestino e, assim, com aumento do risco de divertículos e suas complicações.
O tratamento da diverticulite depende da gravidade do caso, variando desde repouso, dieta sem resíduos e analgésicos, até uso de antibióticos, internação hospitalar com reposição de líquidos pela veia e cirurgia. A cirurgia de urgência pode ser necessária quando há piora do estado geral, obstrução intestinal, perfuração da parede do intestino e infecção generalizada. Cirurgias eletivas (planejadas com antecedência) podem ser indicadas em jovens com a doença, já que seu risco de um novo episódio ao longo da vida é grande, em pacientes com crises freqüentes de diverticulite, naqueles com sangramento importante ou repetido, na presença de fístulas ou se há suspeita de outra doença associada (câncer, por exemplo). A cirurgia consiste basicamente na retirada da parte do intestino onde se encontram os divertículos, geralmente todo o cólon sigmóide. Algumas vezes não é possível realizar a junção das partes que restaram do intestino, sendo necessária uma colostomia com uma bolsa externa para coletar as fezes, em geral, temporária.
Infecções Intestinais
São causados por alimentos contaminados, trazendo vírus ao organismo, deixando-o debilitado. Um dos exemplos desse problema é a salmonela, em que o indivíduo ingere alimentos mal cozidos ou preparados, como frango, carnes, peixes, entre outros. Nesses casos, as doenças mais comuns que aparecem são: Diarreia, náuseas e dores desconfortáveis. Em casos mais graves, febre e vômito.

Prisão de ventre (Gases intestinais)

Por conta da diarreia, este problema tem a aparecer. Acontece pela falta de fibras, ou seja, vegetais, causando o trânsito intestinal. Com mais fibras no cardápio, é possível melhorar o intestino.

Apendicite

A apendicite ocorre por alimentos que ficam na cavidade do apêndice. Ela pode ser crônica ou aguda. Como tratamento, é recomendável que seja feita uma cirurgia, removendo as infecções que há nela. Se a cirurgia não for feita, uma doença chamada peritonite destrói o órgão.

Câncer de Colo Intestinal

Também causado por falta de fibras, o câncer de colo acontece quando o alimento fica no colo intestinal. Se não houver tratamento imediato, ele pode ficar por bastante tempo no corpo, piorando a saúde da pessoa.

Distúrbios Hepáticos

Ocorre por alimentos com grande quantidade de colesterol. Normalmente, uma das doenças mais relacionadas aos distúrbios hepáticos é a pedra na vesícula, trazendo problemas dolorosos e difíceis de lidar.

Pancreatite

Doença que se encontra no pâncreas, ocorre por uma inflamação, pois ele solta um suco, chamado suco pancreático, que atinge diretamente as células. É grave e pode ser fatal.

Úlceras Pépticas

São causadas com sucos gástricos, causando também hemorragias e sangramento, por bactérias, que criam feridas em volta. A solução para essa doença é uma cirurgia para a retirada das áreas infectadas. Essa doença é grave, com consequência pior como morte.

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