TRABALHOS DE TRABALHOS DE ENFERMAGEM

terça-feira, 5 de novembro de 2013

Via de administração de medicamentos com suas vantagens e desvantagens

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    FATORES QUE DETERMINAM A ESCOLHA DA VIA
  • Tipo de ação desejada
  • Rapidez de ação desejada
  • Natureza do medicamento
VIA ORAL - VANTAGENS
  • Auto-administração, econômica, fácil
  • Confortável, Indolor
  • Possibilidade de remover o medicamento
  • Efeitos locais e sistêmicos
  • Formas farmacêuticas: cápsulas, comprimidos, etc...
VIA ORAL - DESVANTAGENS
  • absorção variável (ineficiente)
  • período de latência médio a longo
  • ação dos sucos digestivos
  • Interação com alimentos
  • pacientes não colaboradores (inconscientes)
  • sabor
  • Fenômeno de primeira passagem
  • pH do trato gastrintestinal
VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - VANTAGENS
  • (mucosa oral e sub-lingual)
  • Fácil acesso e aplicação
  • Circulação sistêmica
  • Latência curta
  • Emergência
  • Formas farmacêuticas: comprimidos, pastilhas, soluções, aerossois, etc...
VIA BUCAL/SUB-LINGUAL - DESVANTAGENS
  • Pacientes inconscientes
  • Irritação da mucosa
  • Dificuldade em pediatria
VIA RETAL - VANTAGENS
  • Circulação sistêmica
  • Pacientes não colaboradores (semi-conscientes, vômitos)
  • Impossibilidade da via oral
  • Impossibilidade da via parenteral
  • Formas farmacêuticas: supositórios e enemas
VIA RETAL - DESVANTAGENS
  • Lesão da mucosa
  • Incômodo
  • Expulsão
  • Absorção irregular e incompleta
VIA INTRA-MUSCULAR - VANTAGENS
  • Efeito rápido com segurança
  • Via de depósito ou efeitos sustentados
  • Fácil aplicação
VIA INTRA-MUSCULAR DESVANTAGENS

  • Dolorosa
  • Substâncias irritantes ou com pH diferente
  • Não suporta grandes volumes
  • Absorção relacionada com tipo de substância:
      • sol. aquosa - absorção rápida
      • sol. oleosa - absorção lenta
      • Formas farmacêuticas: injeções
      • Músculos: deltóide, glúteo, vasto lateral,
VIA INTRA-MUSCULAR - RECOMENDAÇÕES

  • Auxílio na absorção: calor/ massagens
  • Retardamento na absorção: gelo
  • Locais de aplicação:deltóide, glúteo, ventro-glúteo
  • Posição da agulha: perpendicular ao músculo
  • Aspirar antes da aplicação
  • Escolha do bizel
  • Pessoal treinado
  • Assepsia local
VIA INTRA-MUSCULAR - RISCOS

  • Trauma ou compressão acidental de nervos
  • Injeção acidental em veia ou artéria
  • Difusão da solução
  • Injeção em músculo contraído
  • Lesão do músculo por soluções irritantes
  • Abcessos
VIA ENDOVENOSA - VANTAGENS

Efeito farmacológico imediato
  • Controle da dose
  • Admite grandes volumes
  • Permite substâncias com pH diferente da neutralidade
VIA ENDOVENOSA - DESVANTAGENS
  • Efeito farmacológico imediato
  • Material esterilizado
  • Pessoal competente
  • Irritação no local da aplicação
  • Facilidade de intoxicação
  • Acidente tromboembólico
VIA ENDOVENOSA - COMPLICAÇÕES

  • Flebites, tromboflebites, acidentes embólicos
  • Infecções
  • Extravasamento
  • Necrose
  • Sobrecarga circulatória
  • Reações alérgicas
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segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Significado do Advento












 
   O Advento e seu significado
O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como pode-se deduzir da própria palavra advento que origina-se do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

O tempo do Advento formou-se progressivamente a partir do século IV e já era celebrado na Gália e na Espanha. Em Roma, onde surgiu a festa do Natal, passou a ser celebrado somente a partir do século VI, quando a Igreja Romana vislumbrou na festa do Natal o início do mistério pascal e era natural que se preparasse para ela como se preparava para a Páscoa. Nesse período, o tempo do Advento consistia em seis semanas que antecediam a grande festa do Natal. Foi somente com São Gregório Magno (590-604) que esse tempo foi reduzido para quatro domingos, tal como hoje celebramos.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa a esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Em algumas comunidades, os fiéis envolvem a coroa com uma fita vermelha que lembra o amor de Deus que nos envolve e nos foi manifestado pelo nascimento de Jesus. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa a perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida em que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade. Quanto às cores das quatro velas, quase em todas as partes do mundo é usada a cor vermelha. No Brasil, até pouco tempo atrás, costumava-se usar velas nas cores roxa ou lilás, e uma vela cor de rosa referente ao terceiro domingo do Advento, quando celebra-se o Domingo de Gaudete (Domingo da Alegria), cuja cor litúrgica é rosa. Porém, atualmente, tem-se propagado o costume de velas coloridas, cada uma de uma cor, visto que nosso país é marcado pelas culturas indígena e afro, onde o colorido lembra festa, dança e alegria.

Trabalho de via de administração de medicamentos

Vias de administração de medicamentos

1. Via Oral
- Absorção intestinal
- Absorção sublingual
2. Via Retal
3. Via Injetável
- Via intradérmica
- Via subcutânea
- Via intramuscular
- Via endovenosa
4. Outras vias:
- Inalatória (ex: gases utilizados em anestesia e medicamentos contra asma)
- Ocular
- Intranasal
- Dérmica
- Vaginal (ex: droga para induzir o trabalho de parto)
1. Via oral (VO)
A administração de medicamentos por via oral é segura e não requer técnica estéril na sua preparação, nessa via os medicamentos podem ser na apresentação de comprimidos, drágeas, cápsulas ou líquidos; são absorvidos principalmente, no estômago e intestino.
Observação: a medicação via oral não é indicada em clientes apresentando náuseas, vômitos, dificuldade de deglutição, ou estejam em jejum para cirurgia.
Pacientes em uso de Sonda Nasogástrica (SNG) ou Sonda Nasoenteral (SNE) as medicações VO devem ser administradas através das mesmas. Este medicamento deverá ser diluído em água e antes e após a administração deve-se realizar a lavagem das sondas. Evitando assim a obstrução das mesmas.
Após a administração do medicamento por VO verificar se o paciente deglutiu realmente a medicação.
Via sublingual (SL): os medicamentos sublinguais seguem o mesmo procedimento empregado para aqueles de via oral, exceto que a medicação deve ser colocada sob a língua.
Nesse procedimento, solicita-se que o cliente abra a boca e repouse a língua no palato; a seguir, coloca-se o medicamento sob a língua (em comprimidos ou gotas); o cliente deve permanecer com o medicamento sob a língua até a sua absorção total.
Nesse período, o cliente não deve conversar nem ingerir líquido ou alimentos. As medicações administradas por via sublingual promovem uma rápida absorção da droga em curto espaço de tempo, além de se dissolverem rapidamente, deixando pouco resíduo na boca.
Essa via é utilizada para aplicar medicações em algumas urgências, como, por exemplo: medicações para precordialgia e para hipertensão.
2. Via retal

Muitos medicamentos que são administrados por via oral podem também ser administrados por via retal, em forma de supositório.
São receitados quando a pessoa não pode tomar o medicamento por VO:
-náuseas e vômitos;
-impossibilidade de engolir;
-algumas restrições à ingestão, como ocorre em seguida a uma cirurgia.
Pela via retal são aplicados também os enemas.
3. Via parenteral: via injetável
Os medicamentos administrados por via injetável têm a vantagem de fornecer uma via mais rápida; quando a VO é contra-indicada, favorecendo, assim a absorção mais rápida.
Via intradérmica (ID)
Após aspirar a medicação estar atento para a diluição preconizada para cada medicação.
Após aspirar ao conteúdo do frasco ampola lembrar-se de rediluir a medicação conforme padronização.
Nesta via, os medicamentos são administrados na pele (na derme).
Via muito restrita, usada para pequenos volumes (de 0,1 a 0,5 ml). Usada para reações de hipersensibilidade, como provas de ppd (tuberculose), e sensibilidade de algumas alergias.
O local de aplicação mais utilizado é a face interna do antebraço.
É também utilizada para aplicação de BCG (vacina contra tuberculose), sendo de uso mundial a aplicação ao nível da inserção inferior do músculo deltóide.

Via subcutânea (SC)
Na via subcutânea ou hipodérmica, os medicamentos são administrados debaixo da pele, no tecido subcutâneo. Nesta via a absorção é lenta, através dos capilares, de forma contínua e segura. Usada para administração de vacinas (anti-rábica e anti-sarampo), anticoagulantes (heparina) e hipoglicemiantes (insulina). O volume não deve exceder 1,0 ml.
As regiões de injeção SC incluem regiões superiores externas dos braços, o abdome (entre os rebordos costais e as cristas ilíacas), a região anterior das coxas e a região superior do dorso.
Essa via não deve ser utilizada quando o cliente tem doença vascular oclusiva e má perfusão tecidual, pois a circulação periférica diminuída retarda a absorção da medicação.
Os locais de administração nesta via devem ser alternados com rigor, evitando iatrogenias.
Via intramuscular (IM)
A administração via intramuscular permite que você injete o medicamento diretamente no músculo em graus de profundidade variados. É usado para administrar suspensões e soluções oleosas, garantindo sua absorção em longo prazo.
Devemos estar atentos quanto a quantidade a ser administrada em cada músculo. É necessário que o profissional realize uma avaliação da área de aplicação, certificando-se do volume que esse local possa receber.
Atenção: Não esquecer que esse volume irá depender da massa muscular do cliente, quanto menos a dose aplicada, menor o risco de possíveis complicações.
A escolha do músculo utilizado vai depender do volume a ser aplicado:
1ª escolha: vasto lateral da coxa - máximo de 5 ml;
2ª escolha: glúteo ( ventro glútea e dorso glútea) – máximo 5 ml;
3ª escolha: deltóide ( exceto em vacinas) – máximo 3 ml.
Via endovenosa (EV)
É a administração de medicamento diretamente na corrente sanguínea através de uma veia. A administração pode variar desde uma única dose até uma infusão contínua.
Como o medicamento ou a solução é absorvido imediatamente, a reposta do cliente também é imediata. A biodisponibilidade instantânea transforma a via EV na primeira opção para ministrar medicamentos durante uma emergência. Como a absorção pela corrente sanguínea é completa, grandes doses de substâncias podem ser fornecidas em fluxo contínuo.
Indicam-se diluições em seringas de 10 e 20 ml, ou seja, com 10 ou 20 ml de água destilada. Para medicamentos com altas concentrações, indicam-se diluições em frascos de soluções salinas (Soro Fisiológico 0.9%) ou glicosadas (Soro Glicosado 5%).
Indicado para aplicação em obesos.
 Local mais indicado para esta aplicação.
Locais mais utilizados para punção venosa:
Região do dorso da mão:
- veia basílica;
- veia cefálica;
- veia metacarpiana dorsal.
Região dos membros superiores:
- veia cefálica acessória;
- veia cefálica;
- veia basílica;
- veia intermediária do cotovelo;
- veia intermediária do braço.
Região cefálica: utilizada com freqüência em pediatria, quando não há possibilidade de realizar a punção em regiões periféricas.