TRABALHOS DE TRABALHOS DE ENFERMAGEM

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Homens que rezam, homens que buscam a santificação

Na nossa comunidade do são Roque Crussaí há três anos os homens se reúnem nas terças-feiras para oração do Terço de Nossa Senhora.
È através da meditação dos mistérios do terço comtemplando de um modo particular os mistérios Dolorosos da vida de Jesus Cristo que os homens vão megulhando na espiritualidade e na santidade. Hoje mesmo com a diminuição de um pequeno número percebemos o crescimento espiritual dos que participam sem contar que  alguns deles já se fazem presente em algumas pastorais da comunidade.
È preciso sim homens e mulheres debulhalherem o Santo Rosário comtemplando os mistério da vida de Jesus e com Maria viver a vida de jesus a cada dia da nossa vida.
Ò Maria Concebida sem pecado.Rogai por nós que recorremos a Vós

Moral Cristã


A moral cristã está centrada em um núcleo de amor, ao redor do qual gravitam virtudes essenciais que, se conseguidas, levam inevitavelmente à fraternidade e à paz de espírito: ser humilde, porque com humildade saberemos relevar as dificuldades e aflições dos outros; perdoar as ofensas, porque aquele que perdoa se eleva, implantando o reino da harmonia; ser caridosos, preocupados com o bem-estar alheio, como se fosse o nosso.
Toda a moral de Jesus, assim, se resume na caridade e na humildade, isto é, nas duas virtudes contrárias ao egoísmo e ao orgulho. Em todos os seus ensinos, ele aponta essas duas virtudes como sendo as que conduzem à eterna felicidade. Orgulho e egoísmo, eis o que não se cansa de combater. E não se limita a recomendar caridade; põe-na claramente e em termos explícitos como condição absoluta da felicidade futura.
Sendo caridosos e humildes estaremos vivenciando o Cristianismo no seu sentido mais amplo que é a prática da lei do amor. A prática da caridade significa benevolência para com todos, indulgência para as imperfeições dos outros e perdão das ofensas.
A caridade, segundo Jesus, não se restringe à esmola, abrange todas as relações em que nos achamos com os nossos semelhantes, sejam eles nossos inferiores, nossos iguais, ou nossos superiores. Ela nos prescreve a indulgência, porque de indulgência precisamos nós mesmos, e nos proíbe que humilhemos os desafortunados.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sintese


Síntese do Itinerário de Iniciação á vida Cristã
A Igreja através de Documentos e Eventos ler a realidade do mundo atual e em especial a restauração do Catecumenato, onde os catequistas e Missionários que evangelizam adultos e jovens esperam um uma metodologia para o Itinerário de Iniciação Cristã. Esse aprofundamento tem acontecido em diversas Assembléias e Encontros que resultou em publicações de textos e de estudos de iniciação á vida cristã. Essa iniciativa despertou muitos subsídios acessíveis a muitas Paróquias e Dioceses que têm avançado nesse campo de Evangelização, mas que existe ainda uma busca por algo que possa ser muito mais definido.
Tendo consciência que permeia uma a resistência de superação da catequese infanto-juvenil em vista da celebração dos sacramentos sendo uma resistência em todos os níveis para adentrar no “novo” na linha da Metodologia para a Iniciação Cristã.
 A catequese como elemento importante para Iniciação á vida Cristã, implica um longo processo vital de introdução dos cristãos ainda plenamente iniciados, independente da idade, nos diversos aspectos da fé cristã:
A Iniciação cristã é a introdução dos que não foram batizados no Mistério de Cristo, da Igreja e dos sacramentos por meio da mensagem (querigma), da catequese e dos ritos sacramentais e outras celebrações (Liturgia). Por ser obra da Trindade, realiza-se na Igreja e requer da pessoa decisão livre para que nela se realize o diálogo da salvação, o aprofundamento na fé e conseqüentemente a recepção dos sacramentos da Iniciação Cristã onde o Batismo torna filho do Pai, a Eucaristia alimenta com o Corpo do Filho Jesus Cristo e a Crisma unge com o Espírito Santo.
A Iniciação á Vida Cristã é um processo de evangelização, de catequese de interação entre fé e vida. È um processo de engajamento dos que já foram batizados e que eventualmente já receberam outros sacramentos, mas que não receberam evangelização de base, sendo assim se faz necessário iniciar os primeiros rudimentos na fé, com o kerigma, adesão, conversão, aprofundamento na fé e engajamento na comunidade, na vida social, política econômica em nome de Jesus Cristo.
O Documento de Aparecida nos impulsiona no aspecto dos Discípulos e Missionários, da necessidade de Evangelização, formação e da necessidade do encontro pessoal com Jesus Cristo, conversão pessoal, pastoral e de abandonar as estruturas ultrapassadas. Nisso o DA propõe a iniciação cristã como novas formas de aproximar as pessoas e ajudá-las no seu caminho que requer decisão, coragem e criatividade.O aspecto fundamental  é a formação da identidade do ser cristão, do ser católico e ser membro da Igreja.Tendo  como base a catequese como itinerário catequético e permanente,  catequese como escola de formação integral, valorização da religiosidade popular sem nos distanciar dos tempos litúrgicos que são fundamentais, de modo específico o tempo quaresmal, com os ritos, símbolos, significados e celebrações próprias.
Diante da realidade atual nesses tempos de mudanças e transformações todos nós somos responsáveis pela evangelização para beneficiar a todos, mesmo diante de diversas propostas metodológicas para o itinerário da vida cristã.
Percebemos de um lado os interlocutores em meios aos anseios, das dúvidas, decepções medos e sonhos, onde situa o cristão no mundo com os desafios da modernidade, do pluralismo religioso, cultural e social. Sendo oportuno que o cristão se volte, ou se conscientize da do seu ser no mundo e para que existimos,tendo consciência que somos parte da Criação de Deus e que pela Encarnação,morte e Ressurreição de Jesus,somos predestinados a salvação eterna.
Mesmo percebendo que o mundo atual se volta para uma realidade superficial, do agora, do ter, e do prazer existe uma busca inquietante de muitos que almeja essa proposta metodológica.
Outro ponto de partida é um itinerário que seja o Kerigma, anúncio explícito do amor de Deus e da salvação trazida por Jesus ,Caminho, a Verdade e a Vida.Uma vez entregues a Jesus e empolgados pelo  seu seguimento,torna-se  discípulos e missionários de Jesus. Nesse itinerário propõe trabalhar nas questões atuais a dignidade da pessoa, a busca do ser humano, a construção da sociedade, segundo os valores do Evangelho.
Essa posição nos coloca como cristão apaixonados pelas ações do Mestre, e Nele colocando os toda a esperança, sem medo de enfrentar as questões atuais, com atitudes concretas de imitar-Lo. Sair do comodismo e partir ao encontro ao outro.
Os resultados será uma evangelização autêntica e comprometida com o outro e conseqüentemente uma sociedade baseada nos valores do Evangelho.
Jesus é o único que nos move até o outro. Tendo o um  encontro pessoal comJesus  não há como guardá-Lo pra si mesmo . Esse amor  nos leva testemunhá-Lo aos outros.
 A terceira proposta é um princípio metodológico da conversão radical a Jesus, da reflexão sobre grandes desafios. Essa conversão radical a Jesus, da mudança de vida numa linha individual e por vezes longe do irmão, do sofrimento do outro, da reflexão dos grandes desafios, vem carregado também de emoções, testemunhos, relatos de conversões e milagres predominados no meio pentecostal/carismático.
Em busca de uma proposta percebemos que a Igreja sempre anunciará Jesus por fidelidade em meio às dores e alegrias com a finalidade de atingir nos destinatários não a mente, mas o coração e a vida do ser humano, numa atitude de aproximação, de escuta olhando para as necessidades do conhecimento e das razões de sua fé. Propondo assim um novo horizonte para o seu caminhar.
O ponto de partida sempre é a pessoa com as suas necessidades independente de que elas sejam jovens, adultos, ou crianças, o objetivo é que elas possam participar com alegria. O itinerário de iniciação pode ser elaborado levando em conta a realidade cultural e social de cada um, o meio urbano em que vive, com suas exigências (tempo e horário), e distâncias tendo por parte da Igreja uma atenção especial.
 Tempo de Kerigma (anúncio) é um tempo que apartir da realidade, fazer ou refazer um encontro pessoal com Jesus Cristo, deixar imbuir pela Palavra de Deus. Esse tempo é acompanhado com celebrações, ritos,entrega de algum símbolo e de vivência dos Tempos Litúrgicos.
Tempo de maior conhecimento é um tempo de menos teologia e mais interiorizaçã. Como a iniciação da leitura bíblica, da iniciação ao sentido aos ritos e símbolos dos sacramentos e da iniciação a vida litúrgica. Sendo oportuno um grupo em prol da comunidade começando com visitas como primeiro passo para inclusão na comunidade. è um tempo que de vê  ser acompanhado também com celebrações, ritos, símbolos e entrega de orações como o Credo e o pai Nosso.
Tempo de internalizar é um tempo de fundamental de atenção aos interlocutores e de todo processo metodológico da iniciação cristã. È um processo de mudança de vida e critério. È tempo de moldar um cristão ético, com bons costumes, com crença firme, com identidade, mas também aberto para o pluralismo, para tolerância, para convivência fraterna, para cidadania e para o diálogo. Tornando-se capaz de dar razões a sua fé. È tempo também de ser acompanhado com celebrações, rito,...
Tempo mistagógico ou formação permanente é um tempo de cultivo pessoal e comunitário. È um tempo de caminhar como cristão ativo abrindo novos caminhos, superar a dependência, buscar engaja-se na comunidade, ou grupo, cultivar a fé, realizar a missão, tornando-se discípulo e missionário de Jesus Cristo. Esse tempo é também acompanhado com celebrações, ritos, retiros e jornadas.
Consideremos os iniciantes como interlocutores e não como meros destinatários no processo de iniciação à vida cristã. Diversos são os motivos que leva as pessoas a Igreja: saudade do Deus da sua infância, busca do significado para suas vidas, admiração de um testemunho autêntico,uma situação difícil,uma necessidade de cura e o desejo de regularização de sua vida sacramental ou de seus filhos.
Na maioria das vezes essas pessoas são católicas que foram catequizados pela metodologia do pequeno catecismo. São cristãos que não participam da celebração dominical, são cristão sem consciência de sua missão de sal da terra e luz do mundo, com identidade cristã vulnerável.
Considerando a sua realidade humana, assim como o diálogo com a Samaritana, Jesus sonda os corações, a mente e a fé. Revelando com isso que a vida, a história, as experiências, os sentimentos, os sonhos, os projetos e medos das pessoas devem ser considerados, escutados e valorizados em todo processo evangelizador de modo especial a iniciação á vida cristã.
A Igreja tem por missão acolher e servir a multidão de rostos variados que procuram na Igreja as respostas para suas vidas. Essa realidade requer da Igreja uma nova consciência, uma nova postura e novas atitudes pastorais. Sendo chamada e enviada para ir ao encontro e ao diálogo com os afastados e excluídos que precisam ser amados, reconhecidos e ajudados na busca do caminho. Estes grupos de pessoas que se encontram em situações a serem atendidas no processo de iniciação á vida cristã são: Adultos e jovens não batizados; adultos e jovens batizados que desejam completar a iniciação cristã; adultos e jovens com prática religiosa, mas insuficiente para evangelização; pessoas de várias idades marcadas por um contexto desumano ou problemático; grupos específicos, em situações  variadas como grupos com deficiência, povos indígena, ciganos  intelectuais, famílias formadas por casais de segunda união, pessoas vindas de outras igrejas ou religiões;casais em situação matrimonial irregular;adolescentes e jovens que vivem diferente situações religiosas,emocionais e morais;Crianças não batizadas e inscritas na catequese e Crianças e adolescentes batizados que seguem o processo tradicional de iniciação cristã.
Algumas considerações nos levam a uma esperança que nos faz acreditar que necessitamos de uma proposta metodológica para um itinerário de iniciação á vida cristã tendo um projeto regional e diocesano de catequese para que haja avanços na evangelização é importante investir na formação de pessoas com mais qualificação, capacitação e com a visão aberta da Igreja e da comunidade que precisa de pessoas sendo novo catequista para os tempos atuais como interlocutor e instrutor
Isso requer uma nova visão e uma nova mentalidade do que é ser catequista na Igreja. Tem que ser alguém que acompanha, incentiva,faz participar, dialoga envolver e tornar atraente o novo modo de evangelizar.Tornando-se catequista mistagogo, com identidade e formação.
Sendo catequista mistagogo tem como tarefa conduzir o iniciado ao mistério de Cristo, ajudando o catequizando independente da idade a fazer a experiência do encontro pessoal com Jesus. A sua vida tem ser referência de Jesus Cristo, dos valores evangélicos, e um cristão de participação ativa na comunidade.
A Identidade do novo catequista é essencial para formar a identidade do catequizando. O novo catequista é chamado a viver como discípulo inserido na comunidade lugar que alimenta a sua espiritualidade. Onde é chamado a esclarecer questões, tomar posições, planejar e ler os sinais dos tempos e defender a vida.
A formação do catequista hoje requer que seja pessoa que cultive bons relacionamentos de alegria e otimismo consigo mesmo, com a família e com a comunidade; que seja o primeiro a anunciar,ler, meditar,estudar,rezar com a Palavra de Deus; Que seja um catequista atento aos sinais de Deus ,da realidade que se esforça para ter competência, mas que seja acima de tudo introduzido ao mistério cristão.
Por isso o catequista deve escutar atentamente os catequizandos; utilizar de todos os meios criativos para desenvolver o conteúdo da catequese; trabalhar em equipe, partilhando experiências e pedindo sugestões; Ser Criativo no que diz respeito  a contar história bíblica, história da comunidade, organizar espaços.etc..Enfim levar o catequizando a fazer a experiência do encontro pessoal com Jesus Cristo e se inserir na comunidade povo de Deus.
O papel do novo catequista como interlocutor, como mediador é fundamental no processo pedagógico, mesmo sendo ora maiêutica que faz com que o catequizando veja o que existe, o que é a pessoa e que mostra os fatos. Sendo propedêuta que prepara, capacita,oferece instrumental,critérios para que o interlocutor seja capaz de discernir com clareza e profundidade. E sendo  hermeneuta que ajuda a  e interpretar de maneira nova as coisas antigas.
Esse processo metodológico tem em vista formar um discípulo que aprende que encanta com o Mestre, seguindo com originalidade a sua própria vida, para fazer conhecido com palavras e obras Àquele que foi encontrado na sua vida.
Dom Juventino Kestering
Encontro Nacional de Coordenadores Regionais de Catequese
Brasília 05 a 07 de fevereiro de 2010






O Senhor me chama, pra tornar o mundo cristão
Trabalhar no itinerário da iniciação cristã (bis)
                                                                                                  Música: Senhor se tu me chamas


A Igreja está atenta a nova realidade
que estamos vivendo na nova modernidade
diferença religiosa, econômica e cultural
de muita tecnologia e diferença social

A iniciação cristã/ é a introdução
dos  que não são batizados
 ao mistério da salvação
realiza-se na Igreja em nome da Trindade
tornando-O Cristão,dando-lhe dignidade

Para os jovens e adultos que já foram batizados
mas não vivem na Igreja ou não foram iniciados
existe um processo de evangelização
é a catequese de iniciação á vida cristã

Os diversos motivos que leva o povo pra Igreja
seja saudade de Deus, ou outro motivo que seja
por busca de cura /ou questão sacramental
 ou por perderam a consciência
 que o cristão no mundo é luz e na terra é sal

Devemos acreditar nessa metodologia
para que haja avanço/ na evangelização de hoje em dia
Qualificação e nova mentalidade
Para iniciação de uma nova sociedade

A Primeira proposta de Evangelização
dos anseios que permeiam o mundo cristão
Anúncio de Cristo desde sua Encarnação
sua  Paixão e Morte e Ressurreição

A segunda proposta é do Kerigmático
do anuncio de Cristo caminho e verdade
Como Discípulo Missionário de Jesus
levar o Evangelho no mundo sem luz

A terceira proposta é de conversão radical
de mudança de vida de modo individual
Se vendo de longe o sofrimento do irmão
essa a proposta, do carismático e pentec

O novo catequista tem que ter identidade
ter o Encontro com Cristo e viver em comunidade
Ter testemunho de fé e viver na verdade
 ter na Palavra de Deus sua espiritualidade




segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Identidade Religiosa



Nesse tempo modernizado, tecnológico e prazeroso, observamos  que estamos enfrentando uma enorme crise de identidade religiosa.
È perceptível que o ser humano vive na diversidade de cultura, classe e religião.
Mas como compreender o enorme crescimento de inúmeras religiões no mundo?
Perguntei-me! E encontrei a seguinte resposta.
Em tempos atrás a religião era transmitida pela família que passava para seus filhos sua religião, seus valores culturais e socias. E nos tempos de hoje as famílias está sendo bombardeada pela não transmissão desses valores ficando apenas exposta a vivência de uma vida superficial do ter, do ser e do prazer e os valores foram aos poucos se perdendo. Chegando a tal ponto de hoje cada qual que decide o seu próprio caminho.
Mas que caminho alguém pode escolher se nenhum lhe for apontado?
Não devemos ficar olhando o passado ficando frustrados com a realidade de hoje, mas é preciso tomarmos consciência de que estamos remando para um abismo.
Observando a realidade juvenil de hoje que se envolve com drogas, são pessoas carregam um vazio de si mesmo. Uma juventude sem sonhos, sem meta, sem objetivos. E muitas das vezes debruçada em meio a tecnologia tornando  uma juventude sem sensibilidade humana, presos no que se diz ao “ agora”, ao “imediato”. Então pra que sonhar?Para que viver uma religião se ela é preenchida pela fé ( que é crê no que ainda se espera), ela é vivida pala esperança não apenas no agora , mas no que é feito a cada dia com a esperança no que é eterno.
Mas sem os valores religiosos que nele implica uma vivência não individualista, egocêntrica, mas é uma vivência comunitária, partilhada, fraterna, solidária. O mundo está se esvaziando do Sagrado de sentir-se obra da criação de Deus, pois está presa a pequeníssima criação humana que só são capazes de criar porque são dotados dos dons concedidos por Deus, mas esquecidos pelos homens.
Lembro-me que na história do descobrimento do Brasil tanto os Portugueses, quantos os escravos  trouxeram para o Brasil a sua religiosidade , a sua cultura,ou seja a sua identidade.
Mas como tudo isso se perdeu? Se a identidade atravessou mares, mas nos dias de hoje não atravessa nem sequer uma rua, pois se muda tudo em segundos sem saber o porquê, nem para quê!
E para se ter identidade na vida religiosa e cultural é preciso ser cercados não só de informações e sim de formações. Onde o ser humano se decida com plena convicção e não por um momento de dor, desespero, perda!Pois a vida é feita de dores e alegrias, sonhos e desilusões.
Falta-se crê e não fugir na realidade. Por que o que nos move é a fé e a esperança, o resto tudo passa.
Preserve sua identidade religiosa e cultural, não se deixe levar por aquilo do que você não conhece, mas viva, e se apaixone por aquilo que você conhece como tesouro herdado para ser deixado para o próximo herdeiro.



sábado, 10 de setembro de 2011

Homilia da Festa de Nossa Senhora de Fátim

Irmãos e irmãs vão dar início a nossa pregação com um breve relato das aparições em Fátima. Sendo hoje dia 13 de maio, onde estamos celebrando a festa dedicada a Santíssima Virgem, que apareceu aos três pastorinhos em Fátima na qual a Mãe de Deus é que faz a comunicação com as três crianças de nome Francisco, Jacinta e Lúcia. Em Fátima Nossa Senhora prediz inegavelmente o advento de grandes castigos para a humanidade caso não deixe de ofender a Deus, mais N. Senhora indica os meios de salvação como: A oração do Rosário, a prática dos 5 cinco  primeiros sábados, a devoção ao Imaculado Coração de Maria. Sua finalidade mais imediata é dar aos homens a possibilidade de sair das vias do pecado. As aparições aconteceram da seguinte forma: em 1917 numa manhã de primavera as três crianças assistiram a missa e em seguida saíram com pequeno rebanho de ovelha onde  Lúcia os convida para ir as terras de seu pai na Cova de Iria, num belo domingo de 13 de maio eles se alimentaram, rezaram o Terço e ao meio-dia viram um clarão como relâmpago; meio confusos eles viram a mãe de Deus sobre uma videira onde N. Senhora  disse para eles que não tivesse medo que ela era do céu, pediu que eles suplicasse pela conversão dos pecadores e se eles aceitasse a proposta teria muito que sofrer e diz: rezem o terço todos os dias para alcançar a paz para o mundo e o fim da guerra em seguida começou a elevar-se. E  assim aos 13 de Junho dia marcado por N. Senhora para a 2º aparição houve uma aglomeração de mais ou menos 50 curiosos e a Irmã Lucia descreve o sucedido após rezar o terço, a luz aproxima sobre a carrasqueira e a Virgem pede que venha no dia 13 do mês que vem que rezassem o terço e aprendam a ler que depois diria o que queria, disse que em breve levaria Jacinta e Francisco e que Lucia ficaria e que Jesus servisse dela para fazer conhecê-lo e amar, Ele quer estabelecer no mundo a devoção ao Imaculado Coração de Maria e quem abraçasse a devoção teria a Salvação, dizendo estas ultimas palavras abre as mãos e os comunica pela 2° vez o reflexo desta grande luz.
  A 3° aparição foi em uma sexta feira de 13 de julho de 1917 e Lucia até o dia anterior não estava disposta a comparecer no local, ao se aproximar a hora sentiu-se impelida por uma força estranha a qual não lhe era fácil resistir e vai encontrar como os primos, os quais estavam no quarto rezando e disseram que sem ela não iriam e então  puseram-se a caminho ao chegar ao local encontrou em média de 2 mil pessoas entre elas estava o Sr. Marto pai de Francisco e Jacinta num profundo silêncio Lúcia narra para o povo o que estava acontecendo: a Virgem pede que venha ao local mais um mês, que rezem o terço todos os dias em honra a N. S. do Rosário para obter a paz no mundo e o fim da guerra porque só ele lhes pedindo poderia valer, e Lucia pede que venha no local todos os meses na mesma data até outubro, era quando ela faria o milagre para que todos acreditassem  pede que reze o terço e que façam sacrifícios pelos pecadores. E ao dizer estas palavras abrem as mãos como nos meses anteriores.
  A quarta aparição foi no dia 15 de agosto, no relato da Irmã Lúcia aconteceu o seguinte andando com as ovelhas como de costume Francisco e seu irmão João em um lugar chamado Valinhos sentiram algo sobrenatural que se aproximava e que lhes envolveria.Preocupado com Jacinta que Nossa Senhora chegasse e ela ficasse sem vê-La, João foi chamá-la do mesmo modo logo após a chegada de Jacinta aconteceu como nas vezes anteriores e comunicaram a fazer perguntas a Virgem e Ela pede as mesmas coisas ,e eles perguntaram o que fariam com o dinheiro das ofertas do povo Ela manda faça dois andores, a festa de N. S. do Rosário e o restante edificasse uma capela no local, disse que curaria alguns em seguida tomou um aspecto meio triste pediu que rezasse pelos pecadores e mesmo assim iriam muitas almas para o inferno e desapareceu como de costume.
Na 5° aparição em 13 de Setembro do mesmo ano apareceu uma grande multidão de peregrinos em média de 15 a 20 mil pessoas e todos queriam falar, quando já estava junto da Carraqueira na Cova da Iria, começaram a rezar o terço e logo apareceu a luz e a Senhora pede que continue rezar para alcançar o fim da guerra e disse que em outubro viria Nosso Senhor, Nossa Senhora das Dores e do Carmo, São José e o Menino Jesus para abençoar o mundo e que Deus estava contente com os sacrifícios feito pelas crianças e prometeu que curaria alguns doentes e em seguida começou a elevar-se.
A ultima aparição foi em 13 de outubro e a irmã Lucia relata: Nossa Senhora aparece da mesma forma e pede que façam uma capela em sua honra e disse que a guerra iria acabar e todos voltariam as suas casas, disse também que alguns se converteriam e outros não, que peçam perdão dos pecados, num aspecto triste N. Senhora pede que não ofendam Nossa Senhora que já está muito ofendida e abrindo as mãos fez  refletir o sol enquanto se elevava projetava um reflexo da própria luz no céu, N. Senhora irradiava tanta luz que sucederam três visões como quadros que simbolizavam os Três Mistérios do Rosário e aconteceu como disse na 3º visão vista por Lucia: N. Senhora vista em sofrimento no caminho do Calvário, N. Senhora das Dores vista sem espada no peito, o Divino Redentor abençoando o povo, N Senhora do Rosário Coroada Rainha do Céu e da Terra com o Menino Jesus no colo, quando as três crianças estavam contemplando as Celestiais personagens começa o milagre o sol que poderia ser observado a uma distância de 40 km e o ciclo das visões se encerravam e todos começaram a gritar “Milagres”! As crianças tinham razão! N. Senhora de Fátima! “Misterioso don do Céu!”       
  Na 1° leitura dos Atos dos Apóstolos no Cp. 6, 1-2 nos fala que Saulo ameaçava os cristão de tal forma que o mesmo pediu carta de recomendação ao Sumo Sacerdote para levar a sinagoga de Damasco só a fim de prender homens e mulheres que encontrasse seguindo o caminho, é no caminho que Saulo é chamado a conversão e a missão.Esta conversão é um processo de morte e ressurreição: morte pela destruição de sua visão antiga a respeito de Cristo e dos Cristãos; e ressurreição para receber o Espírito Santo para que possa testemunhar o Cristo Vivo e Paulo torna-se Apostolo entre os pagãos e seu testemunho vai provocar nele muito sofrimento.
 No Evangelho de São João do Cap. 6, 52-59 Jesus nos fala “ Eu sou o pão vivo que desceu do céu” e completa dizendo: “Quem come deste pão viverá eternamente”. As autoridades dos Judeus não compreendiam e não aceitavam o Senhorio de Jesus e sua missão de dar a vida pelos homens.
 Nós devemos entender que a vida só é completa e definitiva quando encontramos com Jesus, daí é que sentimos o desejo de doarmos em favor dos irmãos especialmente os mais pobres e oprimidos, esta doação se dá quando nos comprometemos com Ele e este compromisso exige que sejamos fiéis e dispostos a dar a vida em favor dos outros principalmente dentro da nossa própria comunidade, devemos mostrar que a Eucaristia é o Sacramento que manifesta  o compromisso com a Encarnação, Morte e Ressurreição de Jesus
Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Amém
Amém