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quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

APOSTILA DO FETO E SEUS ANEXOS




 
ANEXOS :
        Placenta             Cordão Umbilical           Liquido amniótico
PLACENTA E AS MEMBRANAS FETAIS
A placenta e as membranas fetais proporcionam a proteção contra traumatismos, oxigenação, nutrição e eliminação de resíduos degradados do metabolismo fetal (dióxido de carbono, produtos nocivos decorrentes do processo metabólico. Após o nascimento da criança, essas estruturas separam-se do útero e são expelidas.
Formação fetal
Apenas ao término do primeiro mês consegue-se distinguir a cabeça e os rudimentos de olhos, ouvidos e nariz; o coração e alguns outros órgãos encontram-se em formação (pulmões, sistema geniturinário), bem como as raízes dos braços e pernas. O embrião, neste período, mede em torno de 5 mm de comprimento e seu peso é quase insignificante.
introdução
Após verificarmos o processo de fecundação e as alterações anátomo-fisiológicas do organismo materno vamos conhecer alguns aspectos da evolução do concepto e de seus anexos.
Desenvolvimento fetal
Em torno da 6ª-8ª semana, a cabeça apresenta-se desproporcionalmente grande em relação ao corpo, devido ao desenvolvimento cerebral – nessa fase é possível visualizar com maior nitidez os olhos. A posição embrionária assume uma curvatura do dorso para a frente, como que protegendo os órgãos viscerais em desenvolvimento. Nesta fase, o embrião tem cerca de 2,5 cm de comprimento e, aproximadamente, 10 g de peso.
Ao término da 8ª semana o embrião passa à condição de feto. Esta fase é muito delicada para a vida do novo ser, pois seus tecidos embrionários são muito tenros e frágeis, passíveis de sofrerem alterações. Considerando tal fato, a mulher deve ser orientada para evitar o uso de drogas e medicações contra -indicadas, bem como exposição a radiações (raios X, radioativos, etc.).
Ao término da 12ª semana, o feto tem perto de 9 cm e 40 g de peso. O tamanho de sua cabeça já é pouco menor em relação ao corpo, distinguindo-se facilmente os olhos, nariz e boca, com presença de pálpebras e lábios. Os órgãos sexuais apresentam as características nítidas do futuro bebê. Inicia-se o período fetal, em que os órgãos e sistemas estão basicamente formados. Nas semanas subsequentes, ocorrerá a maturação.
Circulação materno - fetal
A circulação materno -fetal se estabelece a partir da 4ª semana gestacional, por meio da circulação sanguínea entre o útero e a placenta
(circulação útero-placentária) e entre a placenta e o embrião (circulação fetoplacentária). O feto está em contato com a placenta através do cordão umbilical, o qual geralmente está inserido junto à área central desta. O cordão umbilical apresenta duas artérias e uma veia - as artérias transportam o sangue fetal (venoso) para a placenta e a veia leva o sangue materno (arterial) da placenta para o feto.
A PLACENTA
A placenta permite a passagem de várias substâncias do sangue materno para o sangue fetal, necessárias ao desenvolvimento do feto, entre elas: oxigênio, água, eletrólitos, glicídios, lipídios, proteínas, aminoácidos, vitaminas, hormônios, anticorpos e alguns medicamentos. Da mesma forma, a placenta recebe do sangue fetal o gás carbônico, água, hormônios e resíduos metabólicos (uréia, creatinina, ácido úrico, fosfatos, sulfatos) que serão excretados através dos sistemas circulatório e renal maternos.
BARREIRA PLACENTÁRIA
Outra importante função placentária é a de proteção. Sabemos que a barreira placentária faz uma espécie de “seleção” dos elementos necessários ou não ao concepto. Contudo, alguns destes elementos conseguem “driblar” a barreira e chegar à circulação fetal, causando danos que, dependendo da idade gestacional, serão de maior ou menor intensidade. Como exemplos, temos: as drogas, a nicotina e o álcool, alguns medicamentos e microrganismos.
Os principais microrganismos que, ao infectarem a gestante, podem transpor a barreira placentária e infectar o concepto são:
 Bactérias – as da sífilis e tuberculose congênita. Caso a infecção ocorra a partir do quinto mês de gestação, há o risco de óbito fetal, aborto e parto prematuro;
Vírus – principalmente nos três primeiros meses da gravidez, o vírus da rubéola pode comprometer o embrião, causando má-formação, hemorragias, hepatoesplenomegalia, pneumonias, hepatite, encefalite e outras. Outros vírus que também podem prejudicar o feto são os da varicela, da varíola, da herpes, da hepatite, do sarampo e da AIDS;
 Protozoários – causadores da toxoplasmose congênita. A diferença da toxoplasmose para a rubéola e sífilis é que, independentemente da idade gestacional em que ocorra a infecção do concepto, os danos podem ser irreparáveis
CONCLUSÃO
Considerando-se esses problemas, ressalta-se a importância doexames sorológicos pré-nupcial e pré-natal, que permitem o diagnóstico precoce da(s) doença(s) e a consequente assistência imediata.

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