Mim Chamo Maria das Dores, carrego com muita satisfação o nome de Nossa Senhora num momento de dor o que levou meu pai a mim batizar com esse nome devido ele está passando uma dor parecida com de Maria, pois , ele perdeu seu pai aos 20 anos de idade ,momento eu que eu nascia.Nasci minúscula, doente predestinada para morrer. Ao ponto de ser batizada rapidamente pois não viam expectativa de vida para mim.
O tempo passou e aos nove anos de idade fui chamada a cantar para Cristo, sem uma formação religiosa ,mais com princípios familiares tradicionais comecei a minha missão. Fui adotada pelo o Pastor , ou Monsenhor Padre Gilberto Vaz Sampaio a quem meu pai mim confiou está a seus cuidados, o qual assumiu até o penúltimo dia de sua vida.
Comecei no canto ,na Missa ,na comunidade do Padroeiro São Roque ,depois assumindo a catequese ,depois assumindo a liderança da comunidade. Juntos em comunidade formamos ,grupos ,movimentos pastorais. Tornai-me Ministra da Eucaristia e Missionária na Comunidade e na Paróquia.
Já jovens comecei um namoro q não deu certo, tentei o segundo q fui ironicamente traída pela minha melhor amiga,sem compreender os mistério da vida tentei novamente ,FOI O MOMENTO DE MEU ENCONTRO PESSOAL COM JESUS. Sentia uma força muita maior que impulsionava o meu coração.Passei um tempo sem compreender pois ao meu lado estava um homem que mim prometia amor , como nenhum outro na minha vida. Mais no meu coração uma força muito mair fazia meu coração palpitar. Sofri para conseguir desvendar o mistério que mim rodeava. O coração de Jesus batia junto com o meu. A força do Espírito Santo mim arrebatava a cada instante. Terminei o namoro,não que eu seja contra a vida sentimental o matrimônio. mais veja tudo é questão de vocação. Nunca mim sentir tão livre na minha vida. nunca mim sentir tão amada. Nunca mim sentir tão eu, tão especial.
A minha vida tornou-se uma vida doada . Amava o que fazia , amava está com as pessoas que almeja traduzir os gestos de Cristo em cada rosto em cada irmão. na fisionomia de cada doente buscava ver a face de Jesus Cristo. Caminhei por várias ,comunidades, setores, cidades.
Até que em uma visita a uma doente terminal com câncer no esôfago, ela suplicava que desse de comer para ela.mais ela usava sonda eu não sabia manusear a sonda . Isso era quase as dez horas e vendo o sofrimento dela e a rotina que tínhamos de rezar , ela já com a audição afeta disse: " reze baixinho o Pai Nosso". Nunca sentir uma dor tão grande em minha vida.
De volta pra casa nos três quilômetros que caminhei foi chorando refletindo um Pão Nosso de cada dia que eu não pode dar a quem tinha fome.
Experiência difícil de encarar , mais ao mesmo tempo era o chamado de Deus a seguir a vocação do meu PADROEIRO SÃO ROQUE , que era enfermeiro que abandonou tudo para cuidar das pessoas contaminadas pela peste bubônica daquela época.
Tudo caminhava bem assim como rio, contornando os obstáculos, superando os desafios. Porém o próprio Jesus nos diz :" Quem quiser mim seguir tome a sua cruz e mim siga".
Não tinha ainda entendido a graça que mim rodeava ,mais quando decedi depois do fato citado acima a ser técnica de enfermagem e seguir o exemplo do meu padroeiro, começou o momento da minha subida para Jerusalém, o momento da minha crucificarão e morte.
Começou que fui surpreendida com a não aceitação do Pároco a fazer o curso técnico já que tinha que mim desprender por um breve tempo das formações paroquias que coincidiam com o curso e que ao invés de mim acolher, mim desprezou ,ou mim descartou como um lixo.
A minha vida se tornava cada dia mais difícil.
Fui traída pelas as pessoas as quais doei minha vida formando ,capacitando para o Senhor, fui condenada por alguém da Igreja que eu o amava muito. Já Deus tinha levado o meu estimado Padre Gilberto e quem assumiu as suas responsabilidade não assumiu as ovelhas que ele estimava em cuidar , ao contrário foi o primeiro a maltratá-la.
Veio a doença sem explicação , cirurgia repentina, uma queda pós cirurgia ficando oito horas sem consciência diagnóstica primordialmente pelos médicos de traumatismo craniano.
Ainda sem está recuperada recebi o resultado da biópsia diagnosticando câncer no intestino.
Ainda com as decepções que havia sofrido fui massacrada pela hipocrisia das pessoas mais queridas ,só não fui desprezada por jesus e por meus familiares mais próximo. Pai, Mãe e irmãos e os melhores e fiéis amigos.
Pela Igreja da minha comunidade fui praticamente expulsa pelo Padre que ao nomear uma nova coordenação parecia que eu nunca existir na história daquela comunidade. Lugar onde construir uma história de 23 anos.Tudo isso levou as pessoas que havia ensinado o valor do acolhimento foi quem mim desprezou por causa de poder, Lugar , status.
Entrei em depressão, com síndrome de ansiedade.Tornei-me hipertensa emocional e ainda fazendo diversos exames,pois ainda estava com diagnóstico do câncer.
Mais nós que cremos no Cristo sabemos que Ele não ficou na morte. E que Deus não é o Deus da morte mais da vida.
E a Ressurreição começou acontecer .Quando o diagnóstico do câncer foi substituído por uma saúde inexplicável. Pesava 45 quilos , hoje tenho 67quilos, as traições foram descobertas.hoje estou no término do curso de enfermagem, não por mérito meu ,mais do Espírito Santo consigo boas notas no curso.
Concluindo posso dizer que a Mãe Aparecida nunca mim abandonou em nenhum momento da minha vida.Que o meu padroeiro São Roque com seu exemplo e com sua intercessão está mim ajudando a chegar aos cuidados dos irmãos que mais precisam. A Comunidade está caminhando, embora ainda distante ,mais as minhas marcas continuam porque ninguém apaga uma história que Deus escreveu ,ultilizando uma pequena serva como instrumento.
Hoje dia de São Roque quero expressar meu louvor a meu padroeiro, que muito ama Nossa Senhora, assim como eu. Elevo minha alegria !Meu agradecimento e o meu pedido para que eu possa terminar a minha missão cumprindo até o fim da minha vida a Vontade do Pai , assemelhando a seu Filho Jesus, com a Unção do Espírito Santo.
Obrigado meu Deus! Obrigado Nosso Senhora Aparecida! Obrigado São Roque!
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