Numa sexta feira (13) de Maio, faleceu o Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio a morte do padre aconteceu no dia 13 de Maio do ano de 2008, quando
ele dirigia seu carro, o veículo Gol e ao sair da estrada vicinal que leva à Fazenda Mílton
Souza, na altura do KM 251 da BR-101, com destino à localidade de Muritibinha,
onde participaria da festa da padroeira Nossa Senhora de Fátima, quando foi atingido
lateralmente por uma carreta, que seguia
sentido Salvador.
Gilberto
Vaz Sampaio, padre e professor, nasceu em Amargosa, em 06 de janeiro de 1927,
onde viveu a sua infância. Concluiu os estudos primários na Escola Almeida
Sampaio, também em Amargosa. Continuou seus estudos no Seminário Menor de São
José, em Salvador. Em 15 de junho de 1952, na cidade de Amargosa é ordenado
padre. Em 1º de janeiro de 1953 assume a paróquia de São Miguel das Matas, Laje
e Mutuípe. Para se deslocar de uma comunidade a outra, Pe. Gilberto ia a lombo
de burro, em seguida, em uma moto, depois em um jeep, mais tarde em um fusca, e
por último em um gol, onde deu os últimos suspiros.
Ainda
em São Miguel, o Monsenhor Gilberto contribuiu para a organização de movimentos
sociais, principalmente entre trabalhadores rurais, tendo uma atuação importante
na década de 60 nos movimentos de organização do povo. Foi visto como comunista
ao participar do movimento Juventude Agrária Católica (JAC), sendo perseguido
pela polícia e tendo que refugiar-se numa fazenda, naquele município. Em São
Miguel, fundou a Congregação Mariana (1952), mobilizou a comunidade na
construção de casas populares para pessoas carentes (1960), e fundou o Colégio
Normal – Ginásio 8 de dezembro (1964), promovendo dignidade de vida ao povo de
São Miguel. Deixando São Miguel, Padre Gilberto passou a atuar na Paróquia de
São José do Andaiá, em Santo Antonio de Jesus, até 1982.
Em 1º de janeiro de 1982, foi transferido para a Vila de Varzedo, sendo seu
primeiro pároco. Inconformado com o que via – jovens em Varzedo sem estudar, e
alguns estudando com muita dificuldade em Santo Antonio; já em janeiro de 1982,
juntamente com um grupo de amigos fundava o Colégio Monsenhor Gilberto Sampaio,
que funcionava no fundo da casa paroquial, sendo também um dos professores,
hoje Escola de 1º Grau Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio.
Em 1986, o Monsenhor Gilberto Vaz Sampaio funda o Colégio Estadual Nossa
Senhora da Conceição, que leva o nome da padroeira.
Vendo o povo da Vila de Varzedo reclamando da administração de Santo Antonio de Jesus, e percorrendo os vários cantos do município em suas caminhadas religiosas, Padre Gilberto passa a ser o porta voz da comunidade, idealizador e lutador pela Emancipação de Varzedo. Forma a Comissão Pró-Emancipação, mobiliza o colégio para fazer pesquisa, peça teatral, conscientização popular, e parte para a vitória do SIM, no plebiscito; tornando a Vila de Varzedo na Cidade de Varzedo, fato que se deu em 13 de junho de 1989.
Divulgou o nome de Varzedo onde pôde, sempre defendendo a educação como alicerce da cidadania, dizendo em suas palestras: “a educação é como uma fonte que nunca seca, quanto mais usa, mas a água fica limpa.”
Viajando pelas comunidades rurais, nos momentos que sobravam antes da missa, Padre Gilberto escrevia. Juntando suas experiências observadas e atuadas, publicou o livro: “Emancipação de Varzedo – 4 anos de luta”, uma verdadeira obra literária e histórica sobre a cidade que muito amou – Varzedo.
Vendo o povo da Vila de Varzedo reclamando da administração de Santo Antonio de Jesus, e percorrendo os vários cantos do município em suas caminhadas religiosas, Padre Gilberto passa a ser o porta voz da comunidade, idealizador e lutador pela Emancipação de Varzedo. Forma a Comissão Pró-Emancipação, mobiliza o colégio para fazer pesquisa, peça teatral, conscientização popular, e parte para a vitória do SIM, no plebiscito; tornando a Vila de Varzedo na Cidade de Varzedo, fato que se deu em 13 de junho de 1989.
Divulgou o nome de Varzedo onde pôde, sempre defendendo a educação como alicerce da cidadania, dizendo em suas palestras: “a educação é como uma fonte que nunca seca, quanto mais usa, mas a água fica limpa.”
Viajando pelas comunidades rurais, nos momentos que sobravam antes da missa, Padre Gilberto escrevia. Juntando suas experiências observadas e atuadas, publicou o livro: “Emancipação de Varzedo – 4 anos de luta”, uma verdadeira obra literária e histórica sobre a cidade que muito amou – Varzedo.
Ninguém via Padre Gilberto descansando, somente atuando na vida pastoral,
escrevendo, atendendo aos amigos nas manhãs de sábado em sua residência, ou
pelas andanças atrás de casas de abelha, transferindo colméia e proporcionando
novos meios de vida para o povo de Varzedo, incentivando a apicultura.
Em 2008, ainda não satisfeito com o muito que tinha feito, Padre Gilberto funda a Faculdade de Ciências Educacionais – FACE, aqui em Varzedo.
A morte do padre Gilberto, pessoa carismática que somava cinquenta e dois anos de carreira religiosa auxiliando espiritualmente várias gerações católicas da região, entristeceu a todos. Um acidente que deixa todos os varzedenses muito triste, por perder um grande e incánsavel homem. Porém nos alegra que com sua teimosia, ardor missionário e radicalidade evangélica, com seus 81 anos e 55 de Sacerdócio encerrou sua vida terrena fazendo o que mais gostava: ir ao encontro do Povo de Deus, razão pela qual inumeráveis vezes saía no meio da noite, para prestar assistência as suas comunidades. Somos todos agradecidos a Deus por esse exemplo de vocação realizada que nos fica!!!
Em 2008, ainda não satisfeito com o muito que tinha feito, Padre Gilberto funda a Faculdade de Ciências Educacionais – FACE, aqui em Varzedo.
A morte do padre Gilberto, pessoa carismática que somava cinquenta e dois anos de carreira religiosa auxiliando espiritualmente várias gerações católicas da região, entristeceu a todos. Um acidente que deixa todos os varzedenses muito triste, por perder um grande e incánsavel homem. Porém nos alegra que com sua teimosia, ardor missionário e radicalidade evangélica, com seus 81 anos e 55 de Sacerdócio encerrou sua vida terrena fazendo o que mais gostava: ir ao encontro do Povo de Deus, razão pela qual inumeráveis vezes saía no meio da noite, para prestar assistência as suas comunidades. Somos todos agradecidos a Deus por esse exemplo de vocação realizada que nos fica!!!
Fica-nos o exemplo de vida
de um “Bom-Senhor” que quando indagado a respeito de sua vida sacerdotal nos
seus 50 anos, responde: “MEU IDEAL E MINHA REALIZAÇÃO FOI E É O SACERDÓCIO”.
Padre Gilberto não deixou
somente obras físicas construídas, mas deixou o mais importante: A consciência
e a ideologia libertadora dos filhos de Varzedo, através da educação
implantada, dos conselhos dados e da cidade emancipada.
Neste dia 13 de maio e
sempre,a população Varzedense não pode
esquecer do seu herói, pai e Baluarte,
que sempre lutou por uma Varzedo com mais cultura, com mais conhecimento, com
mais emprego, com mais união, com mais paz.