TRABALHOS DE TRABALHOS DE ENFERMAGEM

terça-feira, 29 de julho de 2014

Trabalho de como fazer o Controle de Esterelização



-Controle da esterilização, como fazê-lo?
A monitorização nada mais é do que o controle de qualidade da esterilização. É indispensável de ser feito independente do seu método de escolha. As falhas na esterilização podem ocorrer devido a erros:
• do operador – equipamento -  instalação- falhas combinadas
Este controle visa diminuir estas falhas e principalmente detectá-las.
A monitorização compreende as etapas:
Monitorização Física
A monitoração física, em autoclaves como as da Cristófoli, realizada no consultório pelo operador, consiste em verificar, se a autoclave atinge os parâmetros físicos de tempo/ temperatura e pressão de acordo com o ciclo, modelo e o Manual de Instruções Cristófoli que acompanha cada equipamento. A assistência técnica deve ser acionada, se isto não ocorrer. Em caso de dúvida entre em contato com a nossa Central de Atendimento ao cliente  CAC 0800 44 0800 (de segunda à sexta-feira das 9h às 17 h). Tenha em mãos o número de série do equipamento.
Monitorização Química
Realizada utilizando indicadores químicos.
Classe 1*:Os indicadores de passagem são normalmente encontrados em fitas zebradas, que indicam se um determinado pacote passou pelo processo, não garantindo, porém a sua esterilidade. Devem ser utilizados em todos os pacotes externamente.
Classe 4*:Existem indicadores químicos multiparamétricos que deve ser usado em cada pacote. Mostram que houve penetração de calor e vapor, mas não garantem a esterilização.
Classe 5*:Integrador químico de uso interno, indicado para utilização em pacotes que serão esterilizados a vapor em parâmetros determinados mundialmente. Tem boa confiabilidade, porém em alguns modelos, se a temperatura for acima de 140°C o indicador aprova o ciclo independente da presença de vapor, o que é uma limitação.
Classe 6*:Emuladores para temperatura específica, 121º C ou 134º C, em tempos específicos e pré-determinados. O emuladores Browne (5,3 min 134°C), foram testados e aprovados na Cristófoli para ciclos em autoclaves Vitale, 12, 21,  Vitale Plus 12 e 21 litros, Baby e Quadra. Devem ser utilizados rotineiramente. Prático, fácil de usar, de armazenar com leitura imediata.
Recomendamos que sejam utilizados pelo menos no primeiro ciclo de esterilização de cada dia de trabalho. Tem grande confiabilidade e demonstram que o ciclo apresentou todas as condições (temperatura em presença de vapor por tempo suficiente) para que a esterilização tenha ocorrido.
*(de acordo com a ISO 11140).
Monitorização Biológica
É a monitorização mais confiável, pois é feita com microorganismos tecnicamente preparados -indicadores biológicos- para demonstrar a esterilização.
2. O que é um indicador biológico?
São testes que vêm em tubos plásticos com tampa permeável ao vapor, com uma fita impregnada com uma população conhecida de esporos, separada do meio nutriente (líquido roxo), por uma ampola de vidro.
Os esporos utilizados são de Geobacillus stearotermophilus, altamente resistentes ao calor úmido e não são patogênicos. São utilizados como desafio, pois uma vez tendo sido eliminados, todos os outros esporos e formas vegetativas também serão.
3. Como fazer o teste biológico em minha autoclave?
Coloca-se o teste dentro de um pacote, que irá passar pelo ciclo de esterilização da autoclave. Normalmente os hospitais utilizam o primeiro ciclo, e colocam o pacote teste no ponto mais frio da autoclave, que é embaixo junto ao dreno. Nas autoclaves Cristófoli Vitale 12 l e 21 l, coloque o indicador na bandeja superior, na parte frontal (junto à porta), e nos modelos Lister (verticais) no meio da câmara, que são os pontos respectivamente mais frios, em função da localização das resistências.
Terminado o ciclo, abre-se o pacote recuperando-se o tubo plástico, aguarda-se 15 min. para que resfrie e perca a pressão. Aperta-se a ampola plástica (ativação) conseqüentemente quebra-se a ampola de vidro interna, expondo os esporos ao meio de cultura. Coloca-se para incubar o indicador teste, que passou por esterilização, em incubadora própria (conheça a mini-incubadora Cristófoli) junto com outro indicador dito controle. O indicador controle não vai para autoclave, mas deve ser ativado da mesma forma (veja as instruções de uso nos indicadores ou na mini-incubadora) . A sua finalidade testar tanto a viabilidade dos esporos como verificar se a incubadora esta funcionando corretamente.
O resultado esperado é que o controle mude de cor de roxo para amarelo. Esta mudança de cor é dada pela alteração de pH da solução que resulta da atividade microbiana. O teste não deve mudar de cor, pois o esperado é que os microorganismos tenham sido destruídos no processo de esterilização na autoclave. A leitura final é feita após 24 a 48h de incubação dos indicadores.
4. Com que freqüência preciso utilizá-los?
A recomendação do MS, e da Vigilância Sanitária é o uso semanal dos indicadores biológicos e em todas as cargas que contenham implantáveis.
A nossa recomendação é o controle biológico semanal, um emulador pelo menos no primeiro ciclo de cada dia e um de processo por pacote.
5. Fita zebrada para autoclave é mesma coisa que indicador biológico?
Não, fita zebrada é um indicador químico, dito de passagem (processo ou classe 1), e só indica que o pacote passou pelo processo, não indicando porém a sua esterilidade.
6. Os indicadores químicos são confiáveis?
Os integradores e os emuladores são os indicadores químicos de maior confiabilidade, pois se utilizam vários parâmetros ao mesmo tempo, daí o seu nome. Mostram precisão do ciclo, o indicador classe 6 só mostra mudança de cor quando 95% do ciclo for realizado de acordo com o padrão. Embora não permitam a contraprova, como oferecem os indicadores biológicos, confere segurança da efetividade do ciclo.
7. Porquê usar tantos controles?
O ideal seria utilizar indicadores biológicos para cada pacote, o que custaria muito caro onerando o processo. Além disso, o resultado só ficaria pronto em média em 24h. Usando todos estes controles conseguimos monitorar o processo de esterilização mais rapidamente e a um menor custo, detectando alguma falha que possa ocorrer. Por melhor que seja o equipamento deverá monitorado e receber assistência técnica. Mas nós só saberemos que ele não está funcionando se for devidamente monitorizado.
Imagine um implantodondista que descobre uma falha em sua autoclave depois que começa a perder seus implantes?!!!!Qual é custo de uma situação como esta?
Esta é uma situação extrema e por este motivo fácil de ser entendida, pois muitas vezes, um paciente nosso adquire uma infecção em nosso consultório e não nos damos conta que isto aconteceu!
Prevenção é a melhor arma no controle de infecção.
Para sua segurança e nosso controle de qualidade os testes físicos são realizados inicialmente na Cristófoli através da validação das autoclaves, realizada por empresas de engenharia especializadas, para assegurar que os equipamentos atinjam os parâmetros de tempo, temperatura e pressão de acordo com a finalidade a que se destinam (esterilização). Além disso, são realizados testes de controle de qualidade nos componentes recebidos, e depois que a autoclave está pronta, são feitos ciclos monitorizando os parâmetros físicos, e com um emulador em cada autoclave. Este emulador realizado acompanha cada equipamento produzido. Para complementar, cada lote de autoclaves produzidos em cada período é monitorado com indicadores biológicos.
Para facilitar a monitorização em consultórios, a Cristófoli lançou – Incubadora para indicadores biológicos de segunda geração. Distribuímos também indicadores biológicos em práticas embalagens com 10 unidades.


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