Os distúrbios da saúde mental (psiquiátricos) envolvem as
alterações do pensamento (raciocínio), das emoções e do comportamento. Esses
distúrbios são causados por interações complexas entre influências físicas, psicológicas,
sociais, culturais e hereditárias.
- Tratamento Medicamentoso; -Terapia Eletroconvulsivante;
Na terapia eletroconvulsivante, eletrodos são fixados à
cabeça do paciente e é realizada uma série de descargas elétricas no cérebro
visando induzir convulsões.
- Psicoterapia;
Autismo
O autismo é um distúrbio em que uma criança pequena não
consegue estabelecer relações sociais normais, comporta-se de modo compulsivo e
ritualístico e, geralmente, não desenvolve uma inteligência normal.
CAUSAS: A causa do autismo é desconhecida. No
entanto, ele não é causado pela má criação por parte dos pais .
Sintomas e Diagnóstico:A criança autista prefere
ficar sozinha, não estabelece relações pessoais íntimas, não faz carinhos ou
afagos, evita o contato visual, resiste a mudanças, torna-se excessivamente
ligada a objetos familiares e repete continuamente certos atos e rituais.
Prognóstico e Tratamento:Os sintomas do autismo
geralmente persistem durante toda a vida. Muitos especialistas acreditam que o
prognóstico é fortemente determinado pelo grau de linguagem utilizável
adquirido pela criança até os 7 anos de idade.
A terapia comportamental pode ajudar as crianças com autismo
grave a aprender como se comportar em casa e na escola. Esta terapia é útil
quando uma criança autista esgota a paciência mesmo dos pais mais amorosos e dos
professores mais devotados.
Algumas vezes, os medicamentos são úteis, embora eles não consigam alterar o distúrbio subjacente.
Algumas vezes, os medicamentos são úteis, embora eles não consigam alterar o distúrbio subjacente.
DEPRESSÃO PÓS PARTO
Trata-se de uma tristeza de caráter prolongado que a pessoa
perde a razão e o sentido da vida.A depressão pós parto pode ser frequentemente
da mãe em relação ao seu filho, ou
familiares.
HIPOCONDRIA
A hipocondria é caracterizada pelo medo crônico de ter
alguma doença séria – um temor geralmente causado pela má interpretação de
funções normais do corpo. A insegurança e preocupação desmedida com a
saúde são intensas – e aí, já viu, tudo vira um sintoma de uma doença terminal.
Para os hipocondríacos não adianta nem mesmo ouvir de um
médico ou fazer exames que comprovem que está tudo bem – a expectativa pelo
pior permanece.
Anorexia Nervosa
È um distúrbio caracterizado por uma distorção da imagem
corporal, um medo extremo da obesidade, a rejeição de manter um peso normal e,
nas mulheres, a ausência de menstruação.
Sintomas:Muitas mulheres que desenvolvem anorexia
nervosa são meticulosas e compulsivas, com metas e expectativas muito elevadas
de realização e sucesso. Os primeiros sinais de uma anorexia iminente são a
crescente preocupação com a alimentação e o peso corporal, inclusive entre
aquelas que já são magras, como é o caso da maioria das pessoas com anorexia
nervosa. A preocupação e a ansiedade intensificam-se à medida que emagrecem.
Diagnóstico & Tratamento: A anorexia nervosa é
geralmente diagnosticada com base numa perda de peso acentuada e nos sintomas
psicológicos característicos. A anoréxica típica é uma adolescente que perdeu
pelo menos 15% do seu peso corporal, teme a obesidade, deixou de menstruar,
nega estar doente e parece saudável.
Geralmente, o tratamento é feito em duas fases. A primeira é
a restauração do peso
normal. A segunda é a psicoterapia, muitas vezes completada com remédios.
Ansiedade
A ansiedade é uma resposta ao estresse, como o fim de um
relacionamento importante ou ter que passar por uma situação de desastre com
perigo de vida. Uma teoria defende que a ansiedade também pode ser uma reação a
impulsos reprimidos, agressivos ou sexuais, que ameaçam transbordar das defesas
psicológicas que, normalmente, os mantêm sob controle.
É importante fazer o diagnóstico correto, pois os
tratamentos diferem de um tipo de ansiedade para outro. Dependendo do
distúrbio, a terapia comportamental, o tratamento medicamentoso ou a
psicoterapia, isoladamente ou combinados adequadamente, podem aliviar
significativamente a angústia e a disfunção da maioria dos pacientes.
Bulimia Nervosa
Èum distúrbio caracterizado por episódios constantes de
apetite voraz seguidos por vômitos autoinduzidos ou utilização de laxantes ou
diuréticos, dietas rigorosas ou excesso de exercício para compensar os efeitos
das refeições exageradas.
Sintomas: A ingestão excessiva de alimentos é seguida
de um intenso sofrimento e do uso de laxantes, dieta rigorosa e excesso de exercício. Muitas
vezes, o estresse emocional desencadeia o apetite voraz, geralmente satisfeito
em segredo.
Diagnóstico & Tratamento:O médico suspeita de bulimia
nervosa quando uma pessoa está muito preocupada com o aumento de peso, que
apresenta grandes flutuações, em especial se existem sinais evidentes de uma
utilização excessiva de laxantes.
As duas abordagens de tratamento são a psicoterapia e os
medicamentos. A psicoterapia pode ser muito eficaz, principalmente se for feita
por um terapeuta com experiência em distúrbios alimentares.
Muitas vezes, um medicamento antidepressivo pode ajudar a
controlar a bulimia nervosa, inclusive quando a pessoa não parece deprimida.
Porém, o distúrbio pode reaparecer quando a pessoa para de tomar o medicamento.
Distúrbio do
Déficit de Atenção
O distúrbio do déficit da atenção (DDA) é caracterizado pela
incapacidade da criança de prestar atenção adequadamente ou por um período de
tempo adequado e por uma impulsividade inadequada para a idade, com ou sem
hiperatividade.
Sintomas: O DDA é basicamente um problema de
manutenção da atenção e da concentração e de persistência nas tarefas. Uma
criança com DDA também pode ser impulsiva e hiperativa.
Diagnóstico: O diagnóstico é baseado na quantidade,
na frequência e na gravidade dos sintomas. Muitas vezes o diagnóstico é
difícil, pois ele depende da avaliação do observador.
Tratamento & Prognóstico: Os psicoestimulantes
são o tratamento mais eficaz. A terapia comportamental realizada por um
psicólogo infantil é geralmente combinada ao tratamento medicamentoso.
Geralmente são necessárias estruturas, rotinas e técnicas adaptadas para cada
circunstância. O tratamento medicamentoso pode ser suficiente para resolver o
distúrbio em crianças que não são muito agressivas e vêm de um ambiente
familiar estável.
Depressão
A depressão não é uma doença "tamanho único".
Assim como uma alergia ou doença cardíaca, a depressão pode ter várias formas.
As responsabilidades diárias podem ser cumpridas
normalmente, mas você não tem aquele ânimo de antes. Você não consegue levantar
o humor por mais de dois meses seguidos, além de ter pelo menos dois dos
seguintes sintomas:
-Comer em excesso ou ter falta de apetite;-Insônia ou sono
em excesso;-Fadiga ou falta de energia;-Baixa autoestima;-Dificuldade de
concentração e raciocínio;-Desesperança
Como Ajudar Alguém em Depressão
-Encoraje-o(a) a
procurar e seguir um tratamento
-Cuide de você
-Ofereça apoio emocional.
-Tente evitar atos
precipitados durante os episódios maníacos.
Epilepsia
A epilepsia é uma doença do sistema nervoso que provoca
mudanças súbitas, breves e repetidas na atividade cerebral.
Quais São os Sintomas? Os sintomas da epilepsia
variam conforme as áreas do cérebro que são afetadas, sendo divididas em crises
generalizadas e crises parciais.
Como Proceder Durante as Crises Epilépticas?
-Coloque a pessoa deitada de costas, em lugar confortável,
retirando de perto objetos com que ela possa se machucar, como pulseiras,
relógios, óculos;
-Introduza um pedaço de pano ou um lenço entre os dentes
para evitar mordidas na língua;
-Levante o queixo para facilitar a passagem de ar;
-Afrouxe as roupas;
-Caso a pessoa esteja salivando muito, mantenha-a deitada
com a cabeça voltada para o lado, evitando que ela se sufoque com a própria
saliva;
-Quando a crise passar, deixe a pessoa descansar;
-Verifique se existe pulseira ou outra identificação médica
de emergência que possa sugerir a causa da convulsão;
-Nunca segure a pessoa (deixe-a debater-se);
-Não dê tapas;
-Não jogue água sobre ela.
Como é o Tratamento da Epilepsia? O tratamento da epilepsia é feito através de
medicamentos que evitam as descargas elétricas cerebrais anormais, que são a
origem das crises epilépticas.
Esquizofrenia
A esquizofrenia é um
distúrbio mental grave caracterizado por uma perda de contato com a realidade
(psicose), alucinações, delírios, pensamento anormal e mudança de
comportamento.
Causas:Embora
a causa específica da esquizofrenia seja desconhecida, o distúrbio tem,
nitidamente, uma base biológica.
Sintomas:A
esquizofrenia começa mais frequentemente entre os 18 e os 25 anos nos homens e
entre os 26 e os 45 anos nas mulheres. No entanto, não é raro que comece na
infância ou no início da adolescência.
Diagnóstico:Não
existe uma prova de diagnóstico definitiva para a esquizofrenia. O psiquiatra
elabora o diagnóstico baseando-se numa avaliação do histórico da pessoa e dos
seus sintomas.
Tratamento:Os
objetivos gerais do tratamento são os seguintes: reduzir a gravidade dos
sintomas psicóticos, prevenir o reaparecimento dos episódios sintomáticos e a
deterioração associada do funcionamento do indivíduo e administrar um apoio que
permita ao paciente um funcionamento ao máximo nível possível.
Mal de Alzheimer
è uma doença
progressiva e irreversível que afeta o cérebro. Ela atinge primeiramente a
memória e, progressivamente, as outras funções mentais, tirando toda a
autonomia da pessoa, que passa a depender completamente de outras pessoas.
Qual é a Causa do Mal de Alzheimer? Ainda não se sabe qual é a causa do mal de
Alzheimer. No entanto, há um consenso entre os especialistas de que o mal de
Alzheimer é uma doença genética, embora não seja necessariamente hereditária.
Como é Feito o Diagnóstico?
Não existe nenhum
exame que permita diagnosticar, de modo inquestionável, o mal de Alzheimer. A
única forma de fazer o diagnóstico é examinando o tecido cerebral obtido por
uma biópsia ou necrópsia.
Quais São os Sintomas do Mal de Alzheimer?
A princípio,
observam-se pequenos esquecimentos e perdas de memória que vão se agravando
progressivamente. Os pacientes tornam-se confusos e, às vezes, agressivos,
passando a apresentar alterações de personalidade, com distúrbios de conduta.
Acabam por não reconhecer os próprios familiares e nem a si mesmos quando
colocados de frente a um espelho.
Como é o Tratamento?
O mal de Alzheimer
não tem cura e o tratamento consiste de duas variáveis:
Aspectos comportamentais. Nesta vertente, além da medicação, convém também contar com a orientação
de diferentes profissionais de saúde;
Desequilíbrios químicos que ocorrem no cérebro. Existem remédios que ajudam a corrigir esses
desequilíbrios e que são mais eficazes na fase inicial da doença. Todavia, tais
remédios, infelizmente, têm efeito temporário. Por enquanto, não existem
medicamentos que impeçam a progressão da doença.
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