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segunda-feira, 28 de julho de 2014

Definição e Tratamento da Doença Pilonidal



 
O termo pilonidal vem do latim pilus, que significa pêlo, e nidus (cisto), que significa ninho. Representa uma afecção inflamatória crônica localizada na região sacrococcígea (logo no início do sulco interglúteo). Envolve inicialmente a presença de um abscesso agudo ao nível da pele e posteriormente forma-se sob esta uma bolsa ou cavidade preenchida por pêlos (sinus pilonidal).
Ocorre quando O pêlo da região superficial ao cóccix e o sacro cresce para dentro da pele, funcionando como um corpo estranho, que causa um processo inflamatório e infecção subseqüente. Este corpo estranho se aproveitaria da vulnerabilidade da pele destes pacientes, e se aprofundaria nesta região, formando então, o cisto pilonidal.
Sintomas: incluem a presença na região do sulco inter-nadegueiro de uma saliência, que pode variar desde uma pequena borbulha a uma massa volumosa dolorosa. Muitas vezes esta zona drena um fluido que poderá ser transparente, turvo ou sanguinolento. Nos casos de infecção a área apresenta-se avermelhada e dolorosa, drena pus com cheiro fétido e podem também estar presentes sintomas sistêmicos, como febre, mal-estar ou náuseas.
Tratamento Depende da fase da doença. Um abscesso agudo é conduzido com uma incisão e drenagem para liberar o pus, reduzindo a inflamação e a dor. Este procedimento geralmente pode ser realizado no consultório sob  anestesia local. A doença complexa e recorrente pode ser tratada cirurgicamente. Os procedimentos podem variar do destelhamento do sinus pilonidal, a sua excisão com ou sem fechamento da ferida com retalhos. Grandes operações requerem longos tempos de cicatrização. Se a ferida é deixada aberta, serão necessários curativos para manter a área limpa. Embora a cicatrização completa possa levar várias se manas, a taxa de sucesso, deixando a ferida aberta, é alta.

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