O termo pilonidal vem do latim pilus,
que significa pêlo, e nidus (cisto), que significa ninho. Representa uma
afecção inflamatória crônica localizada na região sacrococcígea (logo no início
do sulco interglúteo). Envolve inicialmente a presença de um abscesso agudo ao
nível da pele e posteriormente forma-se sob esta uma bolsa ou cavidade
preenchida por pêlos (sinus pilonidal).
Ocorre
quando O pêlo da região superficial ao cóccix e o sacro cresce para dentro da
pele, funcionando como um corpo estranho, que causa um processo inflamatório e
infecção subseqüente. Este corpo estranho se aproveitaria da vulnerabilidade da
pele destes pacientes, e se aprofundaria nesta região, formando então, o cisto
pilonidal.
Sintomas:
incluem
a presença na região do sulco inter-nadegueiro de uma saliência, que pode
variar desde uma pequena borbulha a uma massa volumosa dolorosa. Muitas vezes
esta zona drena um fluido que poderá ser transparente, turvo ou sanguinolento.
Nos casos de infecção a área apresenta-se avermelhada e dolorosa, drena pus com
cheiro fétido e podem também estar presentes sintomas sistêmicos, como febre,
mal-estar ou náuseas.
Tratamento
Depende
da fase da doença. Um abscesso agudo é conduzido com uma incisão e drenagem
para liberar o pus, reduzindo a inflamação e a dor. Este procedimento
geralmente pode ser realizado no consultório sob anestesia local. A doença complexa e
recorrente pode ser tratada cirurgicamente. Os procedimentos podem variar do
destelhamento do sinus pilonidal, a sua excisão com ou sem fechamento da ferida
com retalhos. Grandes operações requerem longos tempos de cicatrização. Se a
ferida é deixada aberta, serão necessários curativos para manter a área limpa.
Embora a cicatrização completa possa levar várias se manas, a taxa de sucesso, deixando a ferida aberta, é alta.
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