TRIBUNA do cesac
INFORMAÇÃO DE
SAÚDE COM PRECISÃO
Movimento Sanitário no Brasil dão os primeiros passos para a
Reforma Psiquiátrica
Na década de 1970, iniciou-se a emersão do
“Movimento Sanitário”, que preconizava mudanças nas práticas de saúde, como
modelos de atenção e gestão, saúde coletiva, participação de trabalhadores e
usuários na sua gestão e produção, etc. Nessa mesma época, no Brasil, deram-se
os primeiros passos da Reforma Psiquiátrica
O MOVIMENTO,
FORMADO POR TRABALHADORES QUE INTEGRAVAM O MOVIMENTO SANITÁRIO,
As
associações de familiares,
sindicalistas, membros de associações de profissionais e pessoas com longo
histórico de internações psiquiátricas (Movimento dos Trabalhadores em Saúde
Mental - MTSM), surgiu em 1978, protagonizando a denúncia das violências dos manicômios,
da preeminência de uma rede privada de assistência e da mercantilização da
loucura, formando uma crítica ao saber psiquiátrico e ao modelo
hospitalocêntrico presente.
Um exemplo é a ruptura com paradigmas, que houve no asilo Colônia Juliano Moreira, tendo mais de 2.000 internos no início da década de 1980, no Rio de Janeiro, usando a experiência italiana de desinstitucionalização em psiquiatria .
Um exemplo é a ruptura com paradigmas, que houve no asilo Colônia Juliano Moreira, tendo mais de 2.000 internos no início da década de 1980, no Rio de Janeiro, usando a experiência italiana de desinstitucionalização em psiquiatria .
Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) ou
Núcleo de Atenção Psicossocial é um serviço de saúde aberto e comunitário do
Sistema Único de Saúde (SUS). É um lugar de referência e tratamento para
pessoas que sofrem com transtornos mentais, psicoses, neuroses graves e demais
quadros, cuja severidade e/ou persistência justifiquem sua permanência num
dispositivo de cuidado intensivo, comunitário, personalizado e promotor de
vida.
O objetivo dos CAPS é oferecer atendimento à
população de sua área de abrangência, realizando o acompanhamento clínico e a
reinserção social dos usuários pelo acesso ao trabalho, lazer, exercício dos
direitos civis e fortalecimento dos laços familiares e comunitários. É um
serviço de atendimento de saúde mental criado para ser substitutivo às
internações em hospitais psiquiátricos. O Caps
visa prestar atendimento em regime de
atenção diária;Gerenciar os projetos terapêuticos oferecendo cuidado clínico
eficiente e personalizado;Promover a inserção social dos usuários através de
ações intersetoriais que envolvam educação, trabalho, esporte, cultura e lazer,
montando estratégias conjuntas de enfrentamento dos problemas. Os CAPS também
têm a responsabilidade de organizar a rede de serviços de saúde mental de seu
território;Dar suporte e supervisionar a atenção à saúde mental na rede básica,
PSF (Programa de Saúde da Família), PACS (Programa de Agentes Comunitários de
Saúde);Regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental de sua
área;Coordenar junto com o gestor local as atividades de supervisão de unidades
hospitalares psiquiátricas que atuem no seu território;Manter atualizada a
listagem dos pacientes de sua região que utilizam medicamentos para a saúde
mental.
Os CAPS contam com espaço próprio e
adequadamente preparado para atender a demanda
capazes de oferecer um ambiente continente e estruturado contendo os resursos
recursos físicos: Consultórios para
atividades individuais (consultas, entrevistas, terapias);Salas para atividades
grupais;Espaço de convivência;Oficinas;Refeitório (o CAPS
deve ter capacidade para oferecer refeições de acordo com o tempo de
permanência de cada paciente na unidade);Sanitários;São cinco tipos de CAPS diferentes, cada um com
uma clientela diferenciada (adultos, crianças/adolescentes e usuários de álcool
e drogas) a depender do contingente populacional a ser coberto (pequeno, médio
e grande porte) e do período de funcionamento(diurno ou 24h), Temoa ainda o Caps I, II, III, CAPSi e o CAPS ad.
CAPS I – “UMA NOVA FORMA DE
CUIDAR”
CAPS I
que são serviços para cidades de pequeno porte,
que devem dar cobertura para toda clientela com transtornos mentais severos
durante o dia (adultos, crianças e adolescentes e pessoas com problemas devido
ao uso de álcool e outras drogas).
CENTRO
DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL
O CAPS II
que são servos para cidades de
médio porte e atendem durante o dia clientela adultaPrograma de Saúde Mental
O Programa de Saúde Mental conta, hoje, com um ambulatório de saúde mental, um CAPS AD e CAPS I e II. O ambulatório de saúde mental está localizado no Centro de Especialidades Médicas de Foz do Iguaçu. O ambulatório atualmente serve ao Programa de Saúde Mental atendendo às demandas de acompanhamento psicossocial para pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde ou que tenham recebido alta dos CAPS, mas ainda precisem de acompanhamento especializado.
Weslley procurou ajuda no Caps II, mas Prefeitura disse que internações só em casos excepcionais (Foto: Matheus Urenha / A Cidade).Weslley tem 35 anos e veio de Uberaba (MG) para Ribeirão Preto em 2000. Ele diz que sempre teve depressão, que se agravou após o término de um namoro. De tanto ver o crack na televisão, decidiu experimentar há um ano e meio. E não largou mais.
No começo fumava uma pedra a cada 15 dias. Depois, a dose foi aumentando até chegar às dez diárias.Em janeiro deste ano ele viu que, em suas palavras, caminhava para uma estrada sem saída. Procurou o Caps II (Centro de Atenção Psicossocial) e pediu ajuda.No bolso, carrega a carteirinha que comprova as sessões no Caps, a última feita em 13 de agosto.“Tudo o que eu mais quero é ser internado, não por algumas semanas, mas por, pelo menos, um ano”, diz Weslley, com sinceridade na voz.
“A saúde mental está relacionada com a alegria de viver”.
• CAPS
III – são serviços 24h, geralmente disponíveis em grandes cidades, que atendem
clientela adulta.
Este Centro é uma unidade
intermediária entre a Emergência Psiquiatra e o Hospital. Nele está implantada
uma concepção do moderno atendimento psiquiátrico, com a estrutura de
funcionamento preconizada pelo Ministério da Saúde, e tem por objetivo humanizar
o tratamento e promover o que chamamos de desospitalização da psiquiatria,
porque a proximidade com a família representa parte do tratamento __ ressalta,
explicou o psiquiatra coordenador da Saúde Mental em Campos.
EQUIPE
PROFISSIONAL QUE COMPÕE O CAPS
Todos os tipos de CAPS são compostos por equipes
multiprofissionais, com presença obrigatória de Psiquiatra, Enfermeiro,
Psicólogo e Assistente social, aos quais se somam outros profissionais do campo
da saúde. A estrutura física dos CAPS deve ser compatível com o acolhimento,
desenvolvimento de atividades coletivas e individuais, realização de oficinas
de reabilitação e outras atividades necessárias a cada caso em particular.
A ESTRUTURAÇÃO
DO CAPS
Os Caps representam uma estruturas terapêuticas intermediárias entre a
hospitalização integral e o acompanhamento ambulatorial, que se responsabilizam
por atender indivíduos com transtornos psiquiátricos graves, desenvolvendo
programas de reabilitação psicossocial. Entende-se por reabilitação
psicossocial a possibilidade de reverter um processo desabilitador através do
aumento da contratualidade social do indivíduo com o mundo.
Essa assistência é prestada a uma população adulta
com transtornos mentais graves e persistentes, causadores de importante grau de
desabilitação, ou seja, limitação ou perda de capacidade operativa. O
atendimento abrange regime intensivo, semi-intensivo e não intensivo.
O OBJETIVO DO CAPS È Promover a
manutenção dos usuários no melhor nível de
funcionamento e máximas condições de autonomia possível, para cada caso,
evitando novas internações e visando a reintegração no seu grupo social.
- Integrar a família ao tratamento.
- Integrar a família ao tratamento.
O CAPS PROMOVE MEIO DE SUSTENTABILIDADE ATRAVÉS DE Oficina
COMO FONTE DE RENDA PARA OS USUÁRIOS
1) Oficina de Geração de Renda: esta atividade proporciona geração de
renda, além de trabalhar aspectos como lidar com diferentes materiais, organização,
responsabilidade, dificuldades, aprendizagem e, se possível,
profissionalização. A renda poderá ser usada para compra de materiais.
• Confecção de velas: realizada às segundas-feiras, sob a coordenação da terapeuta ocupacional e recreacionista.
• Pintura em tecido e bordado: realizada às segundas-feiras, sob a coordenação da terapeuta ocupacional e enfermeira.
• Confecção de velas: realizada às segundas-feiras, sob a coordenação da terapeuta ocupacional e recreacionista.
• Pintura em tecido e bordado: realizada às segundas-feiras, sob a coordenação da terapeuta ocupacional e enfermeira.
2) Oficina de informática: realizada às
quintas-feiras, sob a coordenação da terapeuta ocupacional.
3) Recursos da comunidade: Esta proposta é de
buscar contatos com recursos da comunidade, estabelecendo convênios e
alternativas na profissionalização, socialização, educação, reabilitação e
reinserção de nossos usuários. A responsabilidade técnica é da recreacionista e
terapeuta ocupacional.
4) Esporte Cidadão: esta atividade é realizada
quinzenalmente sob a coordenação da recreacionista. É trabalhado sobre uma
modalidade esportiva, de escolha do grupo, proporcionando conhecimento à cerca
dos esportes. São discutidas sobre regras, personalidades, acessibilidades,
locais, materiais e demais aspectos pertinentes. Além disso, é proposta a
prática e/ou visitas.
5) Oficina Reciclando Papéis: esta oficina
procurará trabalhar a inclusão social e desenvolver a autonomia dos usuários
potencializando seus interesses pelo processo de fabricação de papel reciclado
artesanal. A intenção é oferecer a possibilidade de aprender um labor que
possa, além de auxiliar na manutenção de seu bem estar mental, eventualmente,
garantir uma renda extra como retorno pela dedicação empenhada.
O trabalho desenvolvido nos CAPS emprega uma transformação do modelo assistencial em saúde mental preconizado pelo Movimento da Reforma Psiquiátrica Brasileira. Esse movimento trouxe ao campo da saúde mental novas formas de divisão de tarefas com a equipe de trabalho, criando responsabilizações e encargos aos profissionais de saúde (Silva, 2005). Além disso, preconiza uma transformação nas políticas públicas de saúde mental, na (re)inserção do usuário na comunidade e, por conseqüência, no modo de trabalho desenvolvido pelos profissionais (Amarante, 1996; Bezerra Jr., 1994; Silva, 2005).
O ato de cuidar e as atividades desenvolvidas pelos cuidadores estão presentes ao longo da história e retratam a preocupação com a qualidade de vida dos seres humanos (Boff, 1999; Madalosso, 2001; Migott, 2001). Desde então, o exercício do cuidado também permeia o trabalho dos profissionais de saúde, podendo assim ser denominados de cuida-dores2 da saúde física e psíquica das pessoas que precisam de auxílio. Dessa maneira, a atenção psicossocial disseminada no campo da saúde mental resgata as atuações relacionadas a essas práticas de cuidado e reinventa o modo de ser e agir dos trabalhadores em saúde no cuidado com o outro.
Acreditamos que assumir o compromisso de um novo paradigma, no que tange ao cuidado da saúde mental, é uma forma de responsabilidade em relação à produção da saúde e da vida num sentido mais amplo; é apostar numa mudança que privilegie a humanização, o acolhimento e a cidadania dos usuários e, por suposto, também dos profissionais envolvidos nessa realidade. Assim, o presente trabalho pretende enfatizar este último caminho.
Entrevista com Psiquiatra
esclarece dúvida sobre doença mental.
Qual a diferença entre
deficiência mental e doença
mental?
E Quando uma pessoa tem problemas
severos de percepção de si e da realidade que o cerca, e é incapaz de decidir
por si, diz-se que ele é doente mental. Essa condição é completamente diferente
da deficiência mental em que, como vimos, essa percepção está preservada.
Assim, podemos compreender como doença mental o
quadro de alterações significativas capaz de comprometer a percepção da
realidade, como nos casos de esquizofrenias, transtornos obsessivos
compulsivos, transtorno bipolar, entre outros.
Para entender melhor, podemos retomar a questão
do desenvolvimento das funções necessárias para a interação com o meio: na
deficiência, o desenvolvimento delas é limitado, já na doença mental, as
funções existem, mas estão comprometidas por condições psíquicas anormais.
Como se fazer um o diagnóstico?
O DSM IV é um manual para diagnósticos em
distúrbios mentais. Nele, a definição de Deficiência Mental aproxima-se da
ideia de um funcionamento intelectual inferior. Não se trata apenas de um QI
baixo, para que seja caracterizada a deficiência mental é necessário
identificar o comprometimento de pelo menos duas das seguintes habilidades:
comunicação, uso de recursos comunitários, habilidades acadêmicas, de trabalho,
lazer, saúde, segurança, autocuidados, habilidades sociais e de relacionamento
interpessoal, que devem se manifestar antes dos 18 anos.
Existem formas de prevenção e tratamento?
Como mencionamos, existem fatores de risco
relacionados à deficiência mental e existem propostas de prevenção em três
níveis: o primeiro consiste em atentar para problemas na gravidez que podem ser
evitados, a partir de um pré-natal bem feito, quando a mãe evita o consumo de
álcool e drogas, tem uma alimentação e condições físicas adequadas.
O segundo nível de
prevenção consiste em diminuir ou reverter o impacto dos problemas, como por
exemplo, a utilização de mecanismos e medicamentos que possam evitar a
progressão das complicações. Já num terceiro nível de prevenção, deve-se buscar
o desenvolvimento das capacidades do indivíduo, como dissemos, com foco nas
habilidades preservadas através de trabalhos de estimulação.
Assim, compreendemos que a prevenção puramente
biológica ou genética, ou que apenas considere o período pré-natal, não daria
conta de diminuir o número de pessoas com deficiência ou ainda de melhorar a
vida daquelas que já desenvolveram os problemas.
HISTÓRIA
CARTA PARA UM LOUCO…
-Um Louco Estava No Hospicio Quando Chegou Uma Carta Para Ele..
Os Outros Loucos Foram Ver..
Quando Ele Abriu A Carta Tinha Uma Folha Em BranCo..
E Ele Disse: E Do Meu Irmao!
- Como Vc Sabe? Perguntaram Os Outros LouCos… Ai Ele Disse: A gente Nao Ta se Falando…
Kkk.
Carta de um louco para um maluco
Era meia-noite, o sol brilhava entre as trevas de
um dia claro e bonito.
Um homem vestido sem roupas com as mãos nos
bolsos, estava sentado em pé, numa pedra de pau, a beira de um rio seco, ele
dizia:— Prefiro morrer do que perder a vida!Naquele momento, logo depois, um
mudo disse a um surdo que estava intrigado pois um cego não parava de olhar
para ele, enquanto o surdo estava ouvindo o mudo falar, um aleijado corria
atrás de um carro parado.
Bem longe daqui, porém muito perto, um senhor
alto, moreno, careca, mas muito baixo, penteava cortando seus longos cabelos
loiros.
A noite, durante o sono, senti uma apetitosa
falta de comer um prato sem alimentos, também vi peixes nadando na grama verde,
tartarugas pulando de galho em galho, enquanto os bois nadavam num lago seco.
Enquanto outros suicidavam-se para viver, veio
então um sujeito comendo guardanapo e limpando a boca com um pedaço de bife,
assim ele começou a declarar uma poesia, porém calado dizia:
"Mais vale um vivo morto, que um morto
vivo".
Quando acordei com um despertador latindo,
deitado no relógio, me preparei para mais um dia de descanso, porém com muito
trabalho…
Tribuna:
Tem por objetivo
levar a qualidade de ensino em saúde promovendo aos Profissionais e alunos um trabalho de qualidade e satisfação.
SOMOS IGUAIS
Todos
nós estamos suscetíveis a um surto psicótico,portanto devemos respeitar
e ajudar as pessoas que por ventura tem uma deficiência mental.
O preconceito é uma doença de difícil
tratamento pois nenhum profissional pode tratar uma pessoa com uma síndrome desse tipo.
È muito grave
o preconceito pois ele traz danos para a pessoa preconceituosa e para as
demais que sofrem com o vítima dele.
Vamos lutar por um mundo onde todos se tratem
como igual , respeite o outro como um cidadão e um Cida comum independente da
crença , raça , cultura e status sociais.
Afinal, somos todos
IGUAIS!
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