Novo calendário de vacinação
O ministério da Saúde iniciou no dia 18 de Agosto de 2012 um novo calendário de vacinação onde foram introduzidas duas novas vacinas no calendário básico de vacinação infantil, a vacina injetável contra a poliomielite (conhecida como Salk) e a vacina pentavalente, que reúne em uma única dose imunizações contra cinco doenças.
Antes, a criança recebia a vacina oral poliomielite (VOP) em todo o esquema vacinal, aos 2 meses (primeira dose), 4 meses (segunda dose), 6 meses (terceira dose) e aos 15 meses (reforço) Agora, nas duas primeiras doses (2 e 4 meses de idade), a criança receberá a Vacina Inativada Poliomielite (VIP). Na terceira dose (6 meses) e no reforço (15 meses) receberá a VOP.
A VOP CONTINUA
Enquanto a pólio não for erradicada no mundo, o Ministério da Saúde continuará a utilizar a vacina oral poliomielite (VOP). Hoje ainda existem três países (Nigéria, Afeganistão e Paquistão) endêmicos para a doença.
As doses da VOP visam manter a imunidade populacional contra o risco potencial de introdução de poliovírus selvagem através de viajantes oriundos de localidades que ainda apresentam casos autóctones da poliomielite.
SUBSTITUIÇÃO DA VACINA ORAL
O Brasil já está se preparando para a utilização da VIP, quando houver a erradicação da doença no mundo, momento em que será recomendado apenas o uso da vacina injetável.
A VIP será incluída na pentavalente junto com a vacina meningocócica C (conjugada) transformando-se na vacina heptavalente.
Os laboratórios Bio-Manguinhos, Butantan e Fundação Ezequiel Dias- FUNED estão desenvolvendo este projeto. A previsão é que a vacina heptavalente esteja disponível no PNI dentro de quatro a cinco anos.
PENTAVALENTE
É injetável e reúne em uma única aplicação a proteção de duas vacinas distintas, a tetravalente que deixa de ser ofertada e protegem contra difteria, tétano, coqueluche e doenças causadas pelo Haemophilus influenzae tipo b, como meningite, e a vacina hepatite B. A vacina pentavalente será aplicada aos dois, aos quatro e aos seis meses de vida.Se a criança tiver começado o calendário com a tetravalente, sem que tenha terminado o esquema vacinal, deverá tomar a pentavalente. Contudo, caso o município tenha estoque remanescente da tetravalente, a criança poderá concluir o esquema com esta vacina.
Além da pentavalente, a criança manterá os dois reforços com a DTP. O primeiro reforço deverá ser administrado aos 12 meses e o segundo aos quatro anos. Os recém-nascidoscontinuam a receber a primeira dose da vacina hepatite B nas primeiras 24 horas de vida, preferencialmente nas 12 horas, para prevenir a transmissão vertical.
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